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Governo cobra remanejamento de interferências que atrapalham avanço das obras da Nova BR

Por Michelle Daniel (NGTM)
27/06/2019 13h01

Uma das etapas das obras de requalificação da BR-316 está sendo prejudicada. Postes com fiação elétrica e de telecomunicação estão na faixa de domínio da obra e precisarão ser remanejados. Desde o mês de janeiro, a atual diretoria do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), responsável pela obra, identificou o problema, que precisa ser resolvido pela Concessionária de energia elétrica e por empresas de telecomunicações. Tais empresas já foram acionadas, já houve diálogo, mas nenhuma atendeu a solicitação.

"Essas interferências tem um impacto muito forte porque as próximas etapas da obra - que seriam nas laterais da BR para a execução do sistema de drenagem - estão sendo prejudicadas já que não podemos realizá-las com os postes no meio do caminho. Essas obras [drenagem] é que dão o ritmo das outras intervenções. Só se trabalha em pavimentação, por exemplo, quando a drenagem tiver sido executada", afirma o engenheiro Eduardo Ribeiro, diretor-geral do NGTM. "Essa situação também impacta a execução das passarelas. Não podemos fazer as fundações enquanto essas interferências não forem remanejadas", acrescenta.

De acordo com o titular do Núcleo, o trabalho de remanejamento é uma atribuição da construtora responsável pela obra juntamente com as empresas, neste caso, concessionária de energia elétrica e telecomunicações (que inclui telefonia, internet, tv a cabo). "Temos dado o apoio, promovemos reuniões semanais com os responsáveis, mas é preciso uma conscientização de todos da importância da obra e a necessidade de cumprir o cronograma", esclarece.

Além dos diálogos, o NGTM já estuda alternativa jurídica para agilizar o trabalho que é de responsabilidade das empresas privadas. "Estamos fazendo consulta jurídica para que haja alguma penalização por conta de possíveis atrasos nas obras devido à inoperância das empresas. Precisamos de agilidade nesse remanejamento das redes", detalha o diretor.

O engenheiro explica que existem muitos cabeamentos de fibra ótica enterrados através de dutos da rodovia e também há trechos onde têm interferências por adutoras de água". Segundo Eduardo, o cadastro feito há três anos, contendo as empresas que possuem cabeamento nos postes ao longo dos 10.8 km na rodovia, está sendo atualizado pela nova gestão do NGTM, pois novas interferências surgiram e o objetivo é evitar prejuízos aos usuários. "Existe todo um cuidado por parte do Governo de não causar danos a essas infraestruturas e aos prestadores de serviços. Mas, também estamos cobrando desses prestadores que sejam ágeis e não atrasem o cronograma de obras", reforça Ribeiro.

Essa situação foi um dos assuntos apresentados pela diretoria do NGTM aos executivos da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), durante a terceira visita técnica nos últimos dias 12 e 13 deste mês, assim como a questão da iluminação provisória em alguns trechos do canteiro central da rodovia onde estão sendo construídas as estações de passageiros. "Não estava previsto no projeto a iluminação provisória no canteiro central da rodovia enquanto houver a obra, mas, vamos colocar em breve. Depois, toda a iluminação será refeita para compor novo paisagismo com iluminação definitiva", esclarece Eduardo Ribeiro, diretor-geral do NGTM.