Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
DIA ESTADUAL

Fundação Santa Casa apresentará novas metas para o Serviço de Fissurados

Por Samuel Mota (SANTA CASA)
05/08/2019 17h31

Com a apresentação das metas e serviços para 2020, em um evento no auditório da instituição, a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará comemora na próxima quarta-feira (7) o Dia Estadual do Fissurado Labiopalatal – 06 de Agosto. A programação começará às 09 h, com a presença de gestores e demais profissionais responsáveis pelo Serviço de Fissurados da Fundação.

Após a abertura, serão apresentadas as ações já planejadas para o próximo ano, visando melhorar, cada vez mais, o atendimento a pessoas com fissura labiopalatal e outras deformidades craniofaciais, especialidade em que a Fundação Santa Casa é referência desde 2018.

A instituição oferece aos pacientes o atendimento por uma equipe multiprofissional, composta por cirurgiões plásticos, pediatras, otorrinolaringologistas, odontólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, nutricionistas e psicólogos, que trabalham pela reabilitação morfológica, funcional e psicossocial. A maioria dos atendimentos de malformação craniofacial é destinada a crianças com fissura labiopalatal.

Esse serviço foi iniciado pelas equipes de Neurocirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica e Craniofacial, com a realização de cirurgias para correção de deformidades, principalmente craniofaciestenoses (anomalia na união entre dois ossos cranianos). O Serviço de Fissurados da Santa Casa faz o acompanhamento pré e pós-operatório de 600 pacientes, dos quais 342 são crianças que já foram beneficiadas com as cirurgias - a maioria com fissuras palatais.

Genético - O lábio leporino é um problema genético localizado entra e boca e o nariz, muito comum no Brasil e em vários países. O problema atinge o lábio superior, quando há divisão em decorrência de falha durante o processo de formação da face do bebê, impedindo que as duas partes do rosto se juntem adequadamente.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a incidência de pessoas com fissura labiopalatal no Brasil é de uma em cada 650 nascimentos. Essa incidência cresce em famílias com casos de fissurados, quando há predisposição hereditária. Os dados oficiais mostram que a conjugação de fatores ambientais também pode levar ao aparecimento da anomalia, enquanto a falta de pré-natal impede o diagnóstico precoce e a obtenção de informações seguras sobre a malformação.