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CAPOTERAPIA

Ação traz novas possibilidades a jovens em conflito com a lei

Por Alberto Passos (FASEPA)
02/08/2019 13h15

Em face dos desafios postos na ressocialização de adolescentes e jovens custodiados no Estado, a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) deu início, esta semana, as ações de Copoterapia no Espaço Apoena, localizado no município de Ananindeua, na Grande Belém. A iniciativa tem fins pedagógicos e terapêuticos e utiliza os movimentos da Capoeira como ferramenta de inclusão social, de benefícios físicos, psicossociais e na prevenção de doenças.

A agenda é fruto de uma parceria entre a Fasepa, a Superintendência do Sistema Penitenciário Paraense (Susipe) e a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por meio do projeto "Consolidar Redes Re-Significar Vidas: estratégia de cuidados e garantia de direitos". Na ocasião, os organizadores deram uma demonstração e explicaram a metodologia do projeto aos jovens.

REUNIÃO – Durante este mês, estão previstas reuniões entre as instituições envolvidas para definir o plano de ação e as estratégias na aplicação da Capoterapia na socioeducação. Tais ações já são desenvolvidas por estes parceiros desde 2016 no âmbito carcerário, o qual promove apoio e tratamento a usuários de crack, álcool e outras drogas a pessoas em condição de privação de liberdade. Dessa forma, os organizadores acreditam que os adolescentes possam usufruir dos benefícios que a Capoterapia proporciona.

"Por utilizar em seus princípios metodológicos práticas lúdicas, a Capoterapia acaba tendo uma aceitação muito grande por parte do público jovem. "Com a técnica nós temos condições de minimizar os efeitos da institucionalização, os conflitos interpessoais entre os jovens e, acima de tudo, promover saúde mental nos espaços socioeducativos".