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LENDAS AMAZÔNICAS

Hospital Oncológico Infantil valoriza a cultura regional na Semana do Folclore

Por Marcelo Leite HOIOL (HOIOL)
23/08/2019 23h20

Matinta Pereira, Boto, Cobra Grande, Curupira. Personagens de muitas histórias na região amazônica, que povoam o imaginário popular em diferentes versões. Na semana de comemorações pelo Dia Nacional do Folclore (22 de Agosto), eles chegaram ao Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, nas histórias contadas às crianças que fazem tratamento na unidade do governo do Estado pelo artista plástico e cartunista Rosinaldo Pinheiro, criador do Açaí, personagem de histórias em quadrinhos inspiradas no cotidiano paraense.

Para o artista, poder falar sobre o folclore amazônico para um público formado por crianças ajuda a valorizar a cultura regional. “A maioria das crianças que está no Hospital vem do interior, e eu acredito que trazer tudo isso, utilizando palavras do nosso dicionário papa-xibé e da linguagem paraoara, valoriza uma cultura que é deles, e ajuda de alguma forma o resgate de uma memória afetiva”, destacou Rosinaldo Pinheiro.

Willian Nascimento acompanhou o filho David, 5 anos, na programação. Com a atenção dividida entre o filho e as lendas, ele lembrou da infância na “terra da pimenta-do-reino”, Tomé-Açu, no nordeste paraense. "A gente sempre ouvia essas histórias, e como é um lugar com muitas plantações, árvores, qualquer canto de pássaro já dava pra se assustar”, contou Willian, que ainda destacou a importância da valorização da cultura. “Também vivo da arte, faço pinturas, grafite e música. Esse é um tipo de programação importante para valorizar e apresentar nossa cultura para as crianças”, complementou.

Além das lendas amazônicas, a semana de valorização da cultura regional foi reservada à apresentação de músicas de autoria de funcionários e pacientes da unidade.

O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é uma unidade pública de saúde e referência para o diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil. A unidade atende cerca de 900 crianças do Pará e de estados vizinhos, como o Amapá. Em três anos, foram mais de 800 mil atendimentos realizados, entre os quais 87.384 sessões de quimioterapia e 41.049 consultas, com um índice de aprovação atual de 98% dos usuários.