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Colaboradores paraenses conhecem projeto Usinas da Paz

As unidades terão piscinas, quadras poliesportivas, bibliotecas, tatame, salas de dança, robótica, atelier de costura, cozinha experimental, entre outros espaços.

Por Marta Brasil (SEAC)
01/11/2019 17h02

José Maria Mendonça (FIEPA), Rubens Magno (SEBRAE), José Fernando (Simineral) prestigiaram o encontro.

O projeto das Usinas da Paz, que será financiado pela mineradora Vale, foi apresentado esta semana para empresários paraenses em uma reunião convocada pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), por meio da REDES - Inovação e Sustentabilidade Econômica, Sindicato das Indústrias Minerais (Simineral), Sindicato das Indústrias de Construção Civil (Sinduscon) e a Vale. Também esta semana foram fechados os detalhes finais do projeto arquitetônico da obra, assinado pela arquiteta Bel Lobo.

As Usinas da Paz são espaços que integrarão o programa Territórios pela Paz (TerPaz), executado pelo Governo do Pará, dentro da estratégia de enfrentamento da violência no estado. O programa tem o apoio da Vale, que vai financiar a construção de sete usinas da paz, na Região Metropolitana de Belém, num investimento de R$ 102 milhões.

Serão construídas usinas da Paz nos seguintes bairros: Jurunas, Guamá, Terra Firme, Benguí, Cabanagem, Nova União/São Francisco e Icuí, além de outras duas em Parauapebas e Canaã dos Carajás. Uma das recomendações do Estado é de que a mão de obra utilizada na construção seja local, permitindo que a comunidade dos bairros se identifique e se empodere das instalações do programa desde a sua construção.

Para Marcel Souza, Executivo de Gestão da REDES/FIEPA, este tipo de encontro potencializa ainda mais o crescimento das empresas paraenses. "Estes encontros diretos facilitam o diálogo e aproximam os empresários. Isso é fundamental para os negócios fluírem e todos saírem satisfeitos”.

O projeto das usinas da Paz foi desenvolvido pela arquiteta Bel Lobo com a assessoria de um escritório local e foi extensivamente discutido com a equipe da Secretaria de Articulação da Cidadania (Seac), visando adequar os espaços pensados para a necessidade das ações de políticas públicas a serem desenvolvidas pelas secretarias de estado.

Esta semana, a equipe de arquitetos e engenheiros da Vale realizou mais uma rodada de reuniões com a equipe da Seac, acertando os últimos detalhes do projeto. Para a concepção da obra, foram feitas também escutas à comunidade através de grupos focais, ouvindo-se moradores, professores e outras categorias interessadas no projeto.

Durante a reunião com a equipe da Vale, o titular da Seac, Ricardo Balestreri, ressaltou que as Usinas da Paz serão o local onde será produzida esta política pública de atendimento aos que mais precisam. Ele ressaltou que as usinas, nos seus quase 6.000 metros quadrados de área construída, “serão o corpo para abrigar a alma, que são as ações, as políticas públicas, o atendimento às crianças, às mães, aos idosos, aqueles que mais precisam do poder público, essa parte que, aliás, já está acontecendo”, disse.