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FAM E FESARTE

Potencial do artesanato paraense e mundial está exposto no Hangar

O governador Helder Barbalho abriu oficialmente os dois eventos na noite desta segunda-feira (4)

Por Carol Menezes (SECOM)
04/11/2019 23h57

Dar visibilidade ao potencial criativo do paraense, nos âmbitos local e mundial, em estandes, workshops, palestras, trocas de experiências e muita criatividade, é um dos objetivos da 9ª Feira do Artesanato Mundial (FAM) e da 7ª Feira Estadual do Artesanato (Fesarte), programação conjunta iniciada nesta segunda-feira (4), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. As duas feiras, que prosseguem abertas ao público até o próximo domingo (10), são realizadas pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), com a finalidade de expandir, estimular e gerar novos negócios internos e externos.

Acompanhado do titular da Seaster, Inocêncio Gasparim, deputados estaduais e outras autoridades, o governador cumprimentou expositores e destacou a necessidade de um olhar amplo a todos os setores da economia capazes de gerar desenvolvimento, emprego e renda.

Helder Barbalho ao lado de Inocêncio Gasparim e outros participantes na solenidade de abertura"Temos buscado construir ações que permitam oportunidade de aquecimento econômico e renda para garantir a ocupação e o sustento das famílias. Isso exige uma atenção a todos esses atores, desde o pequeno empreendedor até atividades de maior escala", ressaltou Helder Barbalho, acrescentando que "este espaço é para que essas pessoas possam mostrar o que sabem fazer, produzir e, acima de tudo, dar um impulso para que, com o talento, com a qualificação de cada um, tenham sucesso em suas atividades econômicas".

Cidadania - As feiras mostram o trabalho de mais de 500 artesãos do Pará, de outros estados brasileiros e de vários países - dentre os quais Tunísia, Peru, Índia, Paquistão, África do Sul, Equador, Turquia, Senegal, Japão, Marrocos, Egito, Tailândia, Quênia, Síria e Líbano. Pela própria função da Seaster, neste período, também será oferecido no local o serviço gratuito de emissão de certidão de nascimento e óbito, além de encaminhamento para acesso a microcrédito aos que desejam empreender.

Para Inocêncio Gasparim, tanto a FAM quanto a Fesarte mostram, além da capacidade criativa e da qualidade dos produtos, a preocupação dos artistas em preservar as riquezas da região. "Nós estamos nessa discussão sobre a importância da Amazônia, das florestas, da biodiversidade e do artesanato. Além de ser uma atividade econômica que envolve mais de 40 mil artesãos, é o trabalho de pessoas que cuidam, têm interesse na manutenção dessa matéria prima", disse o secretário. "E estamos falando de algo que gera renda, que leva alimento para as casas, ao mesmo tempo em que oferece a beleza da capacidade artística humana", acentuou.

A beleza do artesanato indígena está presente no evento conjuntoRepresentatividade – Durante a semana, artesãos e público poderão participar de palestras e capacitações. Pautada na inclusão e na diversidade, a programação apresenta estandes com criações feitas para e por pessoas com deficiência, indígenas, quilombolas, LGBTQI+ e a produção da Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (Coostafe), formada por internas do Centro de Recuperação Feminino (CRF) de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.

Integrante do Grupo de Trabalho de Autismo do governo do Estado, Nayara Barbalho coordena o estande Mundo Azul Loja Colaborativa, que oferece materiais adaptados e educativos, produzidos por quem convive com o espectro autista, e ainda por seus pais e mães. "Esse projeto é muito importante para desmistificar a ideia de que a pessoa com deficiência não tem capacidade. Quando ela tem suas habilidades trabalhadas, possui total segurança de estar inserida no mercado do trabalho e isso é um direito da pessoa e um dever do Estado. A iniciativa de inserir os artesãos autistas é uma política pública de inclusão", destacou a coordenadora do estande.

Visibilidade – Uma das expositoras é a artesã Tânia Sena, que confecciona terrários - recipientes que reproduzem as condições ambientais necessárias para diferentes seres vivos, total ou parcialmente, terrestres - de vários tipos, temas e tamanhos. Ela costuma vender suas peças nos arredores da Praça da República, no centro de Belém, e divide um estande com outros artistas durante as feiras.

Produtos do Pará, de outros estados do Brasil e do exterior são encontrados nas duas feiras"É de fundamental importância um evento desse tamanho, para expor com uma visibilidade mais interessante, na qual a gente pode atender esse público diverso que tem em Belém, que vem aqui conhecer os produtos, além de divulgar e comercializar", disse Tânia Sena.

Serviço: 9ª Feira do Artesanato Mundial (FAM) e 7ª Feira Estadual do Artesanato (Fesarte) ocorrem até 10 de novembro (domingo), das 13h às 22h, no Hangar (Avenida Dr. Freitas, esquina com a Rua Brigadeiro Protásio, bairro do Marco). Ingressos: R$ 10, com meia-entrada. Servidores públicos, mediante a apresentação do contracheque, não pagam entrada.

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