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Hospital Gaspar Vianna garante assistência e cuidado por meio da nutrição

Setor ajuda na recuperação dos pacientes, sendo responsável por mais de 2 mil refeições diariamente

Por Melina Marcelino (HC)
21/11/2019 10h44

A nutricionista Aldair Guterrez atende José Gama, que já melhorou seu quadro de saúde após uma alimentação adequadaO trabalho em uma cozinha hospitalar tem grande importância na recuperação dos pacientes em tratamento. Um corpo mal nutrido, ou subnutrido, está exposto a uma diminuição significativa das defesas e, nesse estado, não será capaz de combater as agressões, tornando-se vulneráveis a doenças. Se a pessoa tem saúde delicada, seu sistema imunológico pode não executar as funções habituais, inclusive de defesa. O medicamento mais importante para um paciente é a nutrição correta.

O Serviço de Nutrição e Dietética (SND) da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV) funciona dentro dos padrões exigidos pelas instituições reguladoras e de fiscalização na área da saúde, sendo responsável pela produção e distribuição de mais de 2 mil refeições diariamente.

O profissional responsável em fornecer assistência dietética e promover educação nutricional aos pacientes internados é o nutricionista. “Ser nutricionista é muito mais que fazer uma avaliação nutricional, é assistência e cuidado com um único objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente”, ressalta Aldair Guterrez, nutricionista que trabalha há mais de 20 anos na unidade de saúde.

De acordo com Aldair, é a partir da avaliação que a equipe multiprofissional do hospital passa a fornecer o tipo de alimentação necessária para a recuperação dos pacientes. O trabalho é realizado em quatro fases: visita, avaliação, prescrição e acompanhamento.

“Seguindo esses procedimentos, os nutricionistas identificam se o paciente está sem risco ou com risco nutricional. Caso esteja em risco nutricional, ou seja, desnutrido ou debilitado, ele é submetido a uma dieta alimentar mais rigorosa, como a utilização de suplementos nutricionais hipercalóricos e hiperprotéicos, que são específicos para cobrir a necessidade ou déficit nutricional, estabelecer uma melhora nutricional e, assim, garantir um benefício geral ao paciente”, explica a nutricionista.

O paciente José Gama, de 74 anos, é a prova disso. Ele tem problemas cardiológicos e foi encaminhado de Cachoeira do Arari, no Marajó, para ser submetido à uma cirurgia em Belém. José é vaqueiro e pescador, e sua alimentação cotidiana é a base de peixe. Entretanto, no hospital ele teve que se acostumar com uma alimentação especial, preparada para a sua condição.

“Os nutricionistas me atendem muito bem, procuram sempre saber como estou me sentindo, o que eu gosto de comer, se a comida está me fazendo bem, conversam muito em relação a minha saúde” - José Gama, 74, paciente.

Antes da alta médica, os pacientes recebem um cardápio especificando quais alimentos são indicados e como precisam ser preparados em casa, além de detalhes sobre os horários das refeições, seguindo o mesmo padrão utilizado no hospital. Após a liberação, eles continuam recebendo um acompanhamento realizado pelos nutricionistas do ambulatório da unidade.

Formação – Para garantir que os pacientes vão receber o melhor atendimento na área de nutrição, o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna investe em formação educacional dos profissionais.

"A Fundação dá um suporte para o meu desenvolvimento como profissional, acrescenta no meu currículo, além disso, com toda a rotina com os pacientes, eles acabam se tornando nossa família. A aprendemos como formular informações, avaliações nutricionais, entendemos na prática através de ações, extensões e tudo o que precisamos para a nossa formação profissional", contou Débora Lopes, estagiária de nutrição.