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Parceria entre Emater e Ideflor incentiva quilombolas de Moju

Por Aline Miranda (EMATER)
12/02/2020 14h33

Pela segunda vez desde o início de um atendimento direcionado pela parceria entre o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor), 32 quilombolas de Moju, na região Tocantins, receberam, neste início do ano, milhares de mudas de frutíferas para compor Sistemas Agroflorestais (SAFs) em duas comunidades vizinhas: Conceição do Mirindeua e Santo Cristo.

A primeira distribuição foi em 2019, depois que os agricultores foram capacitados em compostagem orgânica, no ano anterior.

A parceria entre Emater e Ideflor nas comunidades existe desde 2017. O objetivo é recuperar áreas degradadas e fortalecer a diversificação de atividades via modelos sustentáveis, com resultado de segurança nutricional e alimentar e geração de trabalho e renda.

Preparadas dentro de um viveiro coletivo em tubetes e sacolas, sob um sistema de mutirão com a participação ativa das próprias comunidades, agora foram 160 mudas de acerola, 320 mudas de pupunha, 1 mil e 56 mudas de cupuaçu, 9 mil mudas de cacau e 17 mil mudas de açaí. Também se distribuíram 500 mudas de andiroba, com vistas à exploração racional de madeira e a outros produtos da floresta, como óleo. Quanto ao preparo em tubetes e sacolas, ocupa menos espaço no viveiro e facilita o transporte, em comparação à montagem convencional, em sacos de plástico.

Quilombolas

Além de multiplicação de mudas e estímulo a safs, o trabalho do Governo do Estado nessas duas comunidades quilombolas inclui um matrizeiro de pimenta-do-reino já funcionando e a implementação de um viveiro de plantas medicinais e de uma horta comunitária, até o final de fevereiro.

“A atuação da Emater com quilombolas é intensa e muito mais ampla do que a mera assistência técnica: o processo de extensão se relaciona com resgate de saberes dos antepassados, bem como valorização dos interesses e da voz das comunidades, sem imposição, e sim troca”, diz a chefe do escritório local da Emater em Moju, a técnica em agropecuária Marizita Ferreira.