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CIRURGIA DE EMERGÊNCIA

Fotógrafa tem mão reconstituída no Hospital Metropolitano

A rapidez e precisão da equipe médica foram fundamentais no atendimento à paciente

Por Caroline Rocha (SEAP)
25/02/2020 10h41

Na madrugada desta segunda-feira (24), a fotógrafa Adriana Trindade, 40 anos, que sofreu um acidente de motocicleta na cidade de Bragança, na região nordeste, passou por cirurgia de emergência no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), integrante da rede de saúde do Governo do Pará. A fotógrafa sofreu uma lesão grave e ficou sem sustentação da mão, após parte do membro ficar preso à roda da motocicleta, e precisou de cirurgia de reconstrução óssea devido à fratura exposta no antebraço e punho esquerdo. A operação, que durou cerca de duas horas e meia, mobilizou médicos ortopedistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, anestesista, cirurgião vascular e técnico de raio-X. Foram necessários mais de dez procedimentos.

O ortopedista Alexandre Maru (d) ao lado de Adriana Trindade após a cirurgia“A paciente chegou com uma lesão grave à unidade. Tivemos uma atuação precisa e rápida. Houve uma perda de contato entre mão e braço, fazendo com que o membro ficasse sem sustentação. Mas fizemos de tudo para salvar o membro, e ela teve essa possibilidade. A cirurgia foi eficaz”, assegurou Alexandre Maru, ortopedista que participou da cirurgia.

O especialista disse que o estado de saúde da paciente é estável, mas ela permanece em observação. “A paciente foi acolhida por toda uma equipe, com o atendimento que oferecemos a todos em suporte da ortopedia. É uma vitória de toda a equipe, desde a recepção, passando pelo bloco cirúrgico, até a enfermaria. Mas ainda estamos no início do processo, e esperamos que essa evolução continue positiva. Ainda há uma luta pela frente, e estaremos ao lado da paciente”, ressaltou o especialista.

Adriana (conhecida como “Dri”) chegou ao Metropolitano no final da tarde do dia 23 (domingo), encaminhada pelo Hospital Santo Antônio Maria Zacarias, em Bragança. Após a cirurgia, ela estava muito emocionada pela comoção dos amigos e do público que acompanha seu trabalho. A paciente, que atua em causas de proteção aos animais e realiza trabalho voluntário de fotografia para resgatar a autoestima de mulheres, agradeceu pelo atendimento e apoio de todos.

Acolhimento - “Quando eu cheguei aqui, o atendimento foi rápido. Eu estava com muito medo e preocupada. Confesso que não tinha muita esperança, pois minha mão estava solta, mas na hora do procedimento eu me mantive calma, e a equipe me acolheu. Estou com boas expectativas. Tive apoio de muitos amigos, e sinto que o pior já passou. Agora, é um passo de cada vez. Agradeço à equipe e a todos que me mandaram mensagens de carinho. Tenho fé e esperança que vou continuar meu trabalho junto a todos que também lutam pelas causas que defendo”, contou Adriana.

O coordenador de Ortopedia do HMUE, Adriano Ughini, destacou a importância da equipe de oito profissionais para que o início do tratamento tivesse sucesso. “É muito gratificante ter esse reconhecimento, pois é resultado de um trabalho em equipe, com profissionais capacitados. Saber que ela está bem e acredita no nosso trabalho vale mais que qualquer coisa. Eu agradeço por fazer parte dessa equipe do Metropolitano”, enfatizou o médico.

O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência é referência no tratamento de média e alta complexidade em traumas e queimados para a região Norte, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). (Texto: Ascom Hospital Metropolitano).