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Mandante de latrocínio de empresário é transferido do Ceará para o Pará

Ação de recambiamento do acusado foi organizada pela Secretaria de Estado e Administração Penitenciária (SEAP). Polícia Civil do Pará segue com as investigações e diligências para prender o último envolvido no crime. 

Por Cristiani Sousa (SEDUC)
03/07/2020 14h21

Antônio Silva Cordovil, conhecido como Tonico, chegou no hangar do Estado às 12h desta sexta-feira (03), com apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp). Tonico foi preso no estado do Ceará, no dia 20 de abril de 2020, por policiais civis do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) com o apoio do setor de Inteligência da Polícia Civil do Ceará. Ele é considerado o mandante do latrocínio que vitimou o empresário Amintas Pinheiro, em 05 de fevereiro deste ano, em Belém.Acusado será levado para Unidade Penitenciária da Marambaia

O empresário Amintas Pinheiro foi atingido por vários disparos quando chegava na residência dele. Segundo as investigações, a vítima ainda foi socorrida e levada a um hospital particular, mas não resistiu aos ferimentos. 

Delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Alberto Teixeira falou sobre o trabalho policial. "Neste momento o Tonico será interrogado pelo delegado que preside o inquérito. Não temos dúvidas da participação e a autoria dele no crime. Ele era companheiro da prima da vítima e tinha acesso a informações privilegiadas. Sem dúvidas, ele planejou toda a ação criminosa. As investigações e diligências seguem para prender o último envolvido no latrocínio".

A ação de recambiamento de Tonico foi organizada pela Secretaria de Estado e Administração Penitenciária (SEAP). 

Titular da SEAP, Jarbas Vasconcelos explicou os próximos passos. "Demos o suporte logístico pra trazer o preso do estado do Ceará. A equipe da SEAP chegou ontem no local e retornou a Belém hoje. Todos os procedimentos de segurança foram realizados. Daqui ele será irá para a Unidade Penitenciária da Marambaia, onde funciona a quarentena e a triagem cumprindo os protocolos do plano de contingência contra a Covid-19. Após esse período e avaliação médica ele permanecerá na unidade ou será transferido".

No dia 20 de junho, a Polícia Civil do Pará em parceria com a Polícia Civil do Maranhão, prendeu Amarildo Pereira, o “Maranhão”. Essa foi a oitava prisão dos envolvidos no latrocínio do empresário Amintas Pinheiro. Maranhão que teve participação direta na abordagem da vítima foi preso quando transitava em via pública na cidade de São Luís. 

HISTÓRICO DAS PRISÕES

Adeilson Barbosa da Graça, conhecido como Mortadela, atuou como apoio no latrocínio. Ele fez a escolta do veículo principal, de onde saíram os indivíduos que abordaram a vítima. A prisão aconteceu no bairro do Cruzeiro, no distrito de Icoaraci, em Belém. 

Em março, Thiago Francisco Silva foi detido no município de Igarapé-Miri, região do Baixo-Tocantins, por equipes do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) junto com o Núcleo de Apoio à Inteligência (NAI). De acordo com a investigação, Thiago atuou como piloto de fuga no crime.

Antes da prisão de Thiago Silva, quatro pessoas já haviam sido presas por terem envolvimento no latrocínio do empresário. A primeira ocorreu ainda em fevereiro. Elenilson Ramos Farias, o "Loirinho" foi preso em Icoaraci. Ele participou do crime dirigindo o veículo que levava os criminosos. O carro de Max Sousa da Silva, utilizado na ação, já foi apreendido. Max também está preso. As equipes do NIP com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) prenderam Anderson Lima Pacheco, o "Pelado", acusado de ser o executor da vítima.

Lucas Araújo e Souza, conhecido como "Bulldog", foi preso quando desembarcava em um porto particular na avenida Bernardo Sayão, em Belém. Ele pilotava uma das motos que atuou na fuga de "Pelado". A moto de Lucas, utilizada no crime também foi apreendida.