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Custodiados participam de oficina de produção de produtos de limpeza pela DPE

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
16/10/2020 16h16

As atividades da cooperação técnica entre a Secretaria de Estado de Administração (SEAP) e da Defensoria Pública do Estado (DPE) continuam e, após conclusão dos atendimentos jurídicos em algumas casas penais, foi realizada Oficina de qualificação profissional de desinfetante e água sanitária. Custodiados da Central de Triagem da Marambaia (CTMab), Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II) e Central de Triagem Metropolitana III (CTM III).

A oficina faz parte das atividades previstas no plano de trabalho para atendimentos ao preso provisório na Região Metropolitana de Belém (RMB), elaborado pela DPE e fruto do Termo de Cooperação Técnica com a Seap. No dia 29 de setembro, dia em que começou o cronograma, os internos receberam atendimento jurídico, análise processual e aplicação de questionário para identificação do perfil necessário das informações para as políticas criminais de atuação na defensoria. Até final de novembro, será feita uma análise processual de cerca de 1.100 custodiados.

Somente na Central de Triagem da Marambaia, foram produzidos 23 litros de desinfetantes e 30 litros de água sanitária, com validade de seis meses. Todos os produtos serão utilizados na higienização das unidades. Já no CRPP 2 e CTM III foram 50 litros de cada produto em ambas as casas penais. Em todas, a DPE deixou material para mais produção.

O interno Honório Lima, diz ser mais um aprendizado. “Uma coisa muito boa, vamos levar esse momento com a gente. Quem sabe ganhar nosso dinheiro através dessa produção porque foi bom demais aprender”, afirma. O custodiado Max Silva comemora a participação e afirma estar feliz com oficina. Ele pensa em produzir os produtos para vender. “É uma oportunidade que eles deram para a gente e gostei bastante. Quando eu sair vou comprar os materiais, fazer os produtos e vender”, ressalta. 

A coordenadora de Ensino e Pesquisa da Defensoria Pública, Emiko Alves, ressalta a importância e o objetivo do projeto. “Este projeto visa trabalhar a reinserção social. Queremos que eles aprendam algo que possa ser utilizado como mecanismo de empoderamento deles quanto pessoa, que eles possam realmente ter uma renda quando saírem do cárcere”, afirma.