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SEGURANÇA ALIMENTAR

Com apoio da Emater, agroindústria de queijo de Nova Ipixuna obtém o 'Selo Artesanal'

Entregue pela Adepará, registro permite a comercialização formal e legal em todo o Pará

Por Rodrigo Reis Emater (EMATER)
23/10/2020 13h37

A partir de atendimento direto do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Nova Ipixuna, na região sudeste, uma agroindústria de queijo recebeu o ‘Selo Artesanal’ da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A empresa, localizada na zona rural do município, Vicinal do Encantado, km 5, é administrada pelo produtor José Pereira de Almeida, assistido pela Emater há mais de 25 anos.  

Empresa produz, em média, 2.700kg/mês do queijo ‘tipo mussarela’, um dos mais consumidos no Brasil, além de manteigaCom Selo da Adepará, o produtor cumpre uma série de normas do órgão, como respeito à segurança alimentar, a padronização e o armazenamento de produtos e subprodutos de origem animal. Atualmente, o produtor produz, em média, 2.700kg/mês do queijo ‘tipo mussarela’, um dos mais consumidos no Brasil, além de 150 kg de manteiga.  

De acordo com Genival Reis, engenheiro agrônomo e chefe local da Emater em Nova Ipixuna, a partir da obtenção do selo, o produtor se torna apto a comercializar seu produto em todo o território paraense. “Ou seja, vai aumentar a produção e, consequentemente, a renda. O mais interessante é que a mão de obra é exclusivamente familiar, empregando diretamente seis pessoas”, explica. 

Até então, o produtor José Pereira de Almeida atuava no ramo de hortaliças. Há um ano, decidiu mudar de atividade e iniciou o processo de construção da agroindústria. “Recebi o Selo Artesanal há apenas 45 dias e já comecei a produzir: são 35 vacas em lactação, que produzem cerca de 150 litros de leite por dia. O rendimento tem sido muito bom”, garante.

O Selo Artesanal é um registro que permite a comercialização formal e legal em todo o Pará. Com trânsito livre no Estado, a agroindústria ganha reconhecimento pela qualidade, qualificação dos produtos, traz confiança para os consumidores e gera renda para o agronegócio, principalmente ao pequeno produtor. 

“Isso proporciona também condições para o produtor ampliar o negócio, com segurança jurídica e sanitária. Aumenta a renda, porque o produtor consegue comercializar o queijo a um preço muito melhor no mercado”, pontua Flávio Pedro Barros, tecnólogo em Alimentos da Emater. 

O produtor José Pereira de Almeida e Genival Reis, engenheiro agrônomo e chefe local da EmaterCrédito

A partir de demanda do produtor, o escritório local internalizou, na última semana, um projeto de crédito no valor de R$ 120 mil, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) – linha Mais Alimentos, com financiamento do Banco da Amazônia. O objetivo é focar na melhoria do rebanho leiteiro da propriedade. “É importante equipar a propriedade e deixar preparado para a demanda que pode surgir”, avalia o produtor José Pereira de Almeida. 

Pasto rotacionado – A propriedade do produtor possui área de pastagem de 78 hectares para abrigar as vacas leiteiras. Neste mês, a Emater começou a realizar o planejamento dos piquetes para aplicar o capim-mombaça, uma alternativa para áreas de solo com maior fertilidade, sendo indicada na diversificação das pastagens. Entre as vantagens do sistema rotacionado estão: melhor aproveitamento da forragem produzida; uso de maior taxa de lotação; além de aumentar a produção de leite por hectare.