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CULTURA E CIDADANIA

Theatro da Paz recebe show especial de 50 anos de Emaús

Programação foi transmitida ao vivo pela Rede Paraense de Rádiodifusão (Funtelpa) e Secretaria de Estado de Cultura (Secult)

Por Josie Soeiro (SECULT)
02/11/2020 08h41

Na noite deste domingo (01) o palco do Theatro da Paz recebeu um show para celebrar meio século de contribuição social do Movimento República de Emaús. O programa especial, transmitido ao vivo pela TV Cultura, trouxe música, entrevistas, além de homenagear o fundador principal da instituição, padre Bruno Seich, falecido em maio deste ano. A iniciativa teve o apoio do Governo do Estado, por meio da Rede Paraense de Radiodifusão (Funtelpa) e Secretaria de Estado de Cultura (Secult). 

Em Belém, desde a década de 1970 o Movimento da República de Emaús milita pela garantia dos direitos da criança e do adolescente em situação de risco, com oficinas de música, teatro e outras e cursos profissionalizantes.

"Sempre tivemos dificuldade financeira, não está sendo fácil este ano, ainda mais pela partida do fundador, principal. Mas o movimento continua. O movimento não tem dono. O padre Bruno sempre preparou para que o movimento seguisse sem ele e cumprindo o que o movimento defende: a vida. Temos um conselho máximo e uma coordenação executiva que continuam as atividades", destacou a coordenadora geral do movimento, primeira entrevistada na transmissão ao vivo, Inácia Winholth.

Durante entrevista ao programa, a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal destacou o Emaús como um ator importante no protagonismo da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca) e a relação de amizade com o padre Bruno.

"Ele era um visionário. A impressão é que o padre Bruno via as coisas por trás das coisas: o que há na poesia, na música e na literatura? O que há na capoeira? De que forma essas expressões artísticas e culturais podem fazer com que essas crianças se expressem? Então o Emaús sempre foi um espaço de fala para aquelas crianças e para adolescentes e continua sendo", destacou a secretária Ursula Vidal.

O repertório do programa foi um show à parte. Músicos voluntários abriram mão de cachês para colaborar com a data. Renata Del Pinho e Renan Pinho, Pelé do Manifesto, Rosa Cor, além de parte do grupo fundado no Emaús em parceria com a Fundação Carlos Gomes. 

"A ideia do evento é simbolicamente reconhecer a importância do movimento pra sociedade. As músicas escolhidas para compor o repertório têm uma relação afetiva, por parte dos funcionários, dentro da história do movimento. A ideia do espaço escolhido, o Theatro da Paz, é uma forma de homenagear o padre Bruno. Ele sempre quis que os meninos do movimento se apresentassem aqui. Ele sempre quis ver as crianças ocupando um espaço de arte e de cultura importante para a cidade. Simbolicamente, é importante a juventude da periferia ocupar esse espaço também", Cleice Maciel, também coordenadora do Emaús.

O programa finalizou com a exibição inédita do documentário de 20 minutos "Emaús 50 anos: Solidariedade que transforma", produzido por Homero Flávio. "O documentário conta a riqueza que é esse projeto, o legado deixado pelo padre Bruno, como foi falado aqui também, ele nunca se colocou como grande protagonista, ele sempre dividiu esse protagonismo com todos os participantes", destacou Homero.

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