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SOM DA ESPERANÇA

Sino da Vitória é estratégia motivacional adotada no Hospital de Campanha de Belém

Pacientes que recebem alta tocam o sino, como sinal de esperança aos que ainda tratam a Covid-19 na unidade mantida pelo governo do Estado

Por Bruna Brabo Secom (SECOM)
22/02/2021 19h03

A segunda-feira (22) foi de muita emoção e alegria para pacientes e equipe médica do Hospital de Campanha de Belém, instalado no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia. O empenho dos profissionais na linha de frente do combate à Covid-19 resultou na alta de mais 10 pacientes, que se recuperaram da doença e puderam voltar para casa após vários dias de internação.

Na maior unidade hospitalar da capital paraense, instalada em 2020 pelo governo do Estado para o tratamento exclusivo de pacientes com a Covid-19, todas as altas clínicas são motivo de celebração. E agora, o gesto de alívio e agradecimento ganhou um forte aliado: o Sino da Vitória.Márcia Ferreira tocando o sinal ao sair do Hospital e deixando no ar um sinal de esperança

“É muita gratidão. A gente vê tanta coisa, e não é fácil entrar e sair com a sua vida de novo aqui fora, porque nem todos têm essa oportunidade que eu estou tendo de novo, de reencontrar meu filho, minha família, meus amigos. Agora é tentar viver da melhor forma possível, pra gente se proteger e proteger o próximo”, disse a dona de casa Márcia Ferreira, após tocar o sino, contribuindo para manter acesa a chama da esperança entre os que ainda estão em tratamento.O técnico em Informática Jenilson Pinheiro também já voltou para casa

Após cinco dias internado no Hospital de Campanha, a alegria também foi compartilhada pelo técnico em Informática Jenilson Pinheiro. “Graças a Deus estou bem. Eu só penso em chegar em casa. Estou aliviado em poder ter alta,” ressaltou Jenilson, que mora no município de Moju, na região Nordeste.

O Hospital de Campanha de Belém atendendo, atualmente, 140 pacientes, sendo 58 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). No total, 4.070 pacientes já foram atendidos, dos quais 257 foram transferidos, 2.749 receberam alta médica e 916 faleceram. A taxa de ocupação é de 56%.A emoção toma conta de pacientes e familiares a cada alta médica

Solidariedade ao Amazonas - Em janeiro, o governador Helder Barbalho ofertou 30 leitos no Hospital de Campanha de Belém para pacientes do Amazonas, devido ao colapso do sistema de saúde do estado vizinho. Continuam disponíveis 10 leitos de UTI e 20 leitos clínicos. Até o momento, a unidade recebeu 41 pacientes do Amazonas - dois estão na enfermaria, 30 receberam alta e nove faleceram.O tratamento humanizado é uma das prioridades da equipe do Hospital de Campanha

Segundo o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, “o governo do Estado, por meio da Sespa, tem trabalhado incansavelmente para oferecer atendimento de qualidade aos paraenses, e também para ajudar pacientes de outros estados, como foi o caso dos pacientes que vieram de Manaus. É bom vê-los se recuperando e voltando pra casa", disse o secretário.

Motivação – Para comemorar as altas médicas e motivar os pacientes que ainda enfrentam a doença, profissionais do Hospital de Campanha adotaram o Sino da Vitória. “Estamos falando de um Hospital de Campanha, que acolhe e cuida de pessoas com essa doença tão grave. Mesmo assim, realizamos diversas ações de humanização, para que os pacientes internados se sintam acolhidos, respeitados e, sobretudo, que entendam que o nosso compromisso é restabelecer a saúde deles, por meio também desse olhar mais cauteloso, cuidadoso e afetuoso. O Sino da Vitória confirma isso”, informou a gerente de Qualidade Viviane Lesses.

Para quem ouviu nos últimos dias o sino ser tocado, aumenta a esperança de ser o próximo a vencer a doença. “Eu cheguei muito debilitada. Não comia, não bebia, não fazia nada. Mas graças a Deus e à equipe médica, que é muito boa, eu estou saindo hoje. Queria agradecer a todos os profissionais, desde a faxineira até os médicos. Eles têm muito carinho e paciência. Eu fui muito bem atendida. Essa vitória é de todo mundo aqui dentro”, acrescentou Márcia Ferreira.