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POLÍCIA CIVIL

Data atua com rapidez para localizar crianças e adolescentes desaparecidos

As 23 ocorrências de desaparecimentos registradas na Divisão de Atendimento ao Adolescente, em 2021, foram todas solucionadas

Por Giovanna Abreu (SECOM)
03/03/2021 11h28

Desde janeiro a 24 de fevereiro de 2021, 23 boletins de ocorrência sobre desaparecimentos foram registrados na Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), da Polícia Civil. Todos os casos já foram solucionados, segundo o Serviço de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos (Silcade). Cada minuto é precioso para a busca de desaparecidos, por isso, a PC orienta que as famílias procurem a delegacia mais próxima para fazer o registro, assim que sentir a falta de uma pessoa.

“As pessoas precisam esquecer antigos mitos sobre esperar 24 ou 48 horas para fazer o registro. A ocorrência precisa ser feita o mais rápido possível, porque é a partir dela que iniciamos as diligências. Quanto menos tempo se perde, a chance de encontrar a criança ou o adolescente sem que algo mais grave tenha acontecido é maior”, assegura Adriana Norat, titular da Data.

Imediatamente após o registro de um desaparecimento, é feito um comunicado para as demais autoridades presentes no Estado, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual, além da Infraero, portos e Terminal Rodoviário, para que seja realizado um trabalho integrado.

O familiar pode fazer o registro do desaparecimento em qualquer delegacia. A Polícia orienta que a família disponibilize uma foto atualizada da criança ou do adolescente desaparecido e autorize a divulgação, para facilitar as buscas. Em 2020, foram 149 boletins de ocorrência registrados sobre o desaparecimento de crianças e adolescentes, pelo Silcade.

Segundo a titular da Data, conflitos familiares, relacionamentos amorosos e dependência química são os principais fatores para desaparecimento de adolescentes. Por isso, a PC disponibiliza psicólogas e assistentes sociais para realizar uma escuta especializada tanto da família na fase das investigações, quanto da criança e/ou adolescente quando este for achado.

Se for identificado algum indício de crime relacionado ao desaparecimento, novos procedimentos são instaurados em um inquérito. Caso não tenha, é feito um dossiê sobre o desaparecimento e o mesmo será arquivado.

Adriana Norat chama atenção para o papel das redes sociais na busca de desaparecidos. “As redes sociais podem nos ajudar muito a propagar fotos e informações, mas precisamos ter cautela, porque o número de fake news é grande e não podemos perder tempo com elas. Por isso, pedimos que a população nos ajude com informações verdadeiras, certificadas e de forma responsável. Essa ajuda é essencial pro nosso trabalho”, afirma.