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MEIO AMBIENTE E ECONOMIA SUSTENTÁVEL

Pará inicia debates sobre bioeconomia com olhar amazônico

O evento de lançamento do Fórum Mundial de Bioeconomia teve a participação de representantes do Governo e pesquisadores internacionais

Por Anna Paula Mello (SEMAS)
03/03/2021 12h48

O governador Helder Barbalho no lançamento do Fórum Mundial de Bioeconomia, realizado simultaneamente em Belém e na FinlândiaO lançamento do Fórum Mundial de Bioeconomia aconteceu simultaneamente na capital paraense e na Finlândia, na manhã desta quarta-feira (3), no Parque Estadual do Utinga, com a presença do governador Helder Barbalho; do secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro Ó de Almeida; e do pesquisador da Universidade Federal do Pará, Hervé Rogez. O evento foi realizado no formato presencial e virtual, para garantir as medidas de segurança contra a Covid-19. Para se inscrever e saber mais sobre o evento, em Belém, de 18 a 20 de outubro de 2021, acesse: www.wcbef.com.

O lançamento da edição 2021 do Fórum Mundial de Bioeconomia contou com as presenças remotas do embaixador do Brasil na Finlândia, João Luiz de  Barros Pereira Pinto; do fundador do Fórum Mundial de Bioeconomia, Jukka Kantola; do presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Marcelo Brito; do diretor Executivo da Ibá, José Carlos da Fonseca Jr.

“É uma grande satisfação para o Governo do Estado do Pará participar desse momento histórico para o meio ambiente e à Bioeconomia no Estado. Nós reafirmamos o nosso compromisso com uma economia sustentável e a garantia da melhoria de vida da população amazônida", afirmou o governador.

Helder Barbalho: "Em 2020, implantamos o Plano Amazônia Agora que já registra reduções significativas no desmatamento" Helder Barbalho observou que o Estado tem "compromisso firmado com a implantação do Plano Amazônia Agora, cujos resultados já começam a surgir com as reduções significativas no desmatamento desde o ano passado. Por isso, acredito que o Fórum vem nos ajudar a construir ainda mais ferramentas de desenvolvimento sustentável”, acrescentou o chefe do Executivo estadual.

Durante a conferência magna, os pesquisadores e produtores de conhecimento sobre bioeconomia, falaram sobre a importância do debate acontecer na Amazônia. Entre os pesquisadores que participaram da conferência estão Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Climáticos da USP, o dr. Ricardo Abramovay,  professor Sênior do Programa de Ciência Ambiental (IEE/USP) e autor do livro "Amazônia: Por uma Economia do Conhecimento da Natureza"; a dra. Ana Euler, pesquisadora da Embrapa/Amapá; e o dr. Hervé Rogez, professor titular da Universidade Federal do Pará (UFPA), e diretor geral do Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia (CVCBA).

Em Belém, o governador participou do Parque do Utinga, com o titular da Semas, Mauro Ó de Almeida; e Hervé Rogez, da UFPA O pesquisador Hervé Rogez falou sobre a importância da pesquisa para os avanços na Bioeconomia Paraense, com destaque para os estudos sobre o açaí. “Nós podemos desenvolver muitas tecnologias a partir do açaí, como os oxidantes purificados usados em produtos farmacêuticos e o óleo usado na indústria cosmética”.

Para o titular da Semas, Mauro O’ de Almeida, o lançamento do FMB é como uma largada para os debates sobre Bioeconomia levando em consideração as necessidades regionais: “É importante um evento internacional como esse, mas voltado para a realidade do Estado do Pará, agregando aos debates, as nossas necessidades amazônicas. Esse é o nosso lugar de fala. Uma oportunidade de mostrar nossos desafios e as potencialidades, sempre com foco na população e na melhoria de vida das pessoas”, concluiu o secretário.

O Fórum Mundial de Bioeconomia será realizado em Belém do Pará, de 18 a 20 de Outubro de 2021. O planejamento, por conta da pandemia, é de que as atividades ocorram em formato presencial e virtual, para que haja o maior alcance possível e, ao mesmo tempo, a segurança necessária aos participantes. 

A bioeconomia busca o desenvolvimento econômico por meio do uso consciente dos recursos naturais e da floresta, substituindo indústrias, produtos e serviços de base não renovável, para assim, alcançar uma economia sustentável, mitigando os efeitos das alterações climáticas.