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DEFESA CIVIL

Governo do Pará decreta estado de emergência em Rurópolis por causa das fortes chuvas

No município da região sudoeste do Estado, mais de duas mil famílias podem ser afetadas pelo aumento do volume de água no rio Iriri, afluente do Xingu

Por Bruno Magno (SEOP)
14/04/2021 16h16

Defesa Civil está em alerta em Rurópolis para socorrer famílias em risco por causa da elevação do nível do Iriri, provocada pelas chuvasEm razão das fortes chuvas na região sudoeste do Estado, o Governo do Pará estabeleceu estado de emergência no município de Rurópolis, conforme decreto nº 1.461, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (14). A medida vale por 180 dias e tem como objetivo prestar auxílio às mais de duas mil famílias das zonas urbana e rural do município.  

"A importância do estado de emergência é para dar ciência a todas as autoridades do momento difícil que o município está passando. Dessa maneira, ele tem uma resposta imediata quando começa a passar por esse tipo de situação, então o Governo do Estado e o Governo Federal podem executar ações em auxílio à cidade", explica Miguel Neto, coordenador da Defesa Civil do Consórcio Tapajós.

De acordo com o major Celso dos Santos Piquet Júnior, comandante do 7º Grupamento Bombeiro Militar (GBM) de Itaituba, na mesma região, o estado de emergência é importante nesse momento, já que visa a garantir a segurança da população diante da ocorrência de fenômenos como cheias, enxurradas, desabamentos de pontes e destruição de casas.

“As áreas afetadas em Rurópolis são tanto áreas rurais quanto urbanas, e essa situação se dá por conta do nosso inverno amazônico, com chuvas torrenciais nesse período. Como o solo já está saturado das chuvas, vai gerando uma elevação gradual do nível das águas na região, seja do rio Iriri, um afluente do Xingu, e dos outros afluentes dos rios Tapajós ou Amazonas", explica o comandante.

Apesar da situação ser preocupante, o comandante explica que ainda não há necessidade de retirar as mais de duas mil famílias afetadas, tanto na zona urbana quanto na zona rural do município. “Ainda não houve a necessidade de retirar as pessoas das moradias, e nós também enfrentamos uma certa resistência da população em deixar os imóveis. Nosso trabalho é orientar a Defesa Civil do município e verificar as questões técnicas que evolvem a situação, assim, encaminhar para a CEDEC, em Belém para a tomada de medidas necessárias. No momento não há risco de desabamento porque nós já estamos acompanhando o caso e entregamos relatório às autoridades exatamente para evitar agravamento da situação ”, informa.

MOBILIZAÇÃO   

Com o estado de emergência, Estado tem mais agilidade para liberar recursos para recuperar danos à infraestrutura em RurópolisA situação de emergência abrange as seguintes áreas na zona rural: Vicinal Monte de Ouro, Vicinal Cachoeira, Vicinal Caximbão, Vicinal Monteiro Lobato, Vicinal Baiano, Vicinal Km 100 Sul, Vicinal Km 40 Norte, Vicinal Km 65 Sul, Vicinal Km 45 Norte, Vicinal KM Km 60 Sul, Vicinal Km 60 Norte; e área urbana nos bairros: Leitoso, Serraria, Arroz, Bela Vista, Vila Nova, Bom Jardim, Alvorada, Lagoa e Planalto.

Com a publicação do Decreto, fica autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução, bem como a convocação de voluntários para reforçar ações de resposta ao desastre e realização de campanhas para arrecadação de recursos junto à comunidade.