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SEGURANÇA ALIMENTAR

Adepará interdita estabelecimento de produção de queijo por falta de higiene

Com apoio da Polícia Civil, fiscais da Agência também inutilizaram 88 kg de queijo muçarela e 100 kg de massa para produção de queijo impróprios para consumo

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
15/04/2021 18h32

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) interditou um estabelecimento clandestino de produção de queijo, sem as condições básicas de higiene, no município de Goianésia do Pará, na região Sudeste. O estabelecimento foi interditado na tarde de quarta-feira (14), e 88 kg de queijo muçarela e 100 kg de massa para produção de queijo foram inutilizados por estarem impróprios ao consumo humano. A ação foi realizada em parceria com a Demapa (Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal), da Polícia Civil.O local não apresentava as condições de higiene necessárias para produção de alimentos

O estabelecimento funcionava sem registro de serviço de inspeção oficial, e produzia queijo tipo muçarela com equipamentos sem higiene e manipulação inadequada de alimentos para consumo humano. O responsável foi autuado, o estabelecimento foi interditado e os utensílios e equipamentos recolhidos, para serem entregues à Demapa.

“A Adepará, por meio do Gatto (Grupo Agropecuário, Tático, Técnico e Operacional), continuará a investir em inteligência e a contar com o empenho de seu corpo técnico no combate à produção e circulação de produtos clandestinos, que tanto colocam em risco a saúde da população paraense. Além disso, trabalhamos no incentivo e conscientização dos produtores para identificar os que têm interesse e potencial para buscar a regularização dos estabelecimentos”, informou a médica veterinária Adriele Carolina Franco Cardoso, gerente do Serviço de Inspeção Estadual.O queijo apreendido foi inutilizado pela equipe por conter cabelo e carrapatos

O produto foi inutilizado pela equipe por conter restos de cabelo e carrapatos. As penalidades aplicadas são auto de infração, apreensão e destruição de produtos, desde matéria-prima até produtos já elaborados. A ação foi resultado de uma denúncia anônima.

Os responsáveis pela ação foram o fiscal estadual agropecuário Elton Toda; o médico veterinário e gerente de Pescado, Mel e Derivados, Daniel Nunes, e o agente fiscal agropecuário José Júnior Nobre, além do delegado de Polícia Civil Paulo Renato.

Sanidade – As ações de combate à atividade clandestina são desenvolvidas após recebimento de denúncias, e também oriundas de promotorias estaduais e municipais; órgãos de saúde estaduais e municipais; entidades de defesa do consumidor; órgãos ambientais e polícias Civil, Militar e Federal. Na maioria dos casos, as instituições atuam em parceria com a Adepará, incluindo o apoio de órgãos governamentais, como a Companhia Fluvial da Polícia Militar.

“Ressaltamos que, apesar de a Agência ser um órgão fiscalizador, a prioridade não é autuar, mas sim prevenir e impedir a entrada de novas doenças e pragas; controlar ou erradicar as existentes; proteger o parque industrial agropecuário com produtos de origem animal com rastreabilidade, e combater a produção clandestina de produtos de origem animal. O setor industrial animal reconhece a importância destas ações. Afinal, a produção clandestina de produtos de origem animal promove agressão ao meio ambiente, não gera empregos, não gera divisas econômicas e põe em risco a saúde pública, principalmente neste momento de pandemia”, destacou o diretor de Defesa e Inspeção Animal, Jefferson Oliveira.O estabelecimento foi interditado por fiscais da Adepará e policiais civis

A ação faz parte do trabalho de fiscalização e inspeção realizado periodicamente pela Agência de Defesa, se refletindo diretamente no crescimento agropecuário do Pará e no interesse de grandes produtores de grãos, carnes, leite, ovos e pescado.

A Adepará tem se comprometido em alinhar suas ações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidades (ONU), que visam garantir segurança alimentar e melhoria da nutrição, por meio da promoção de uma agricultura sustentável.

As ações periódicas de fiscalização fixa e móvel são relevantes para manter a regularização dos produtos e subprodutos de origem animal e vegetal. Esse trabalho é considerado essencial e continua sendo realizado mesmo durante a pandemia de Covid 19. É uma forma de garantir alimentos de qualidade ao consumidor paraense. 

Serviço: A Agência de Defesa Agropecuária está presente nos 144 municípios paraenses. No site da Agência - www.adepara.pa.gov.br - há os endereços e contatos dos escritórios em todos os municípios. Os telefones são: (91) 3210-1101, 1105 e 1121 / (91) 99392-4264.