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CTM II

Seap ministra palestra sobre diversidade LGBTQ+ para servidores penitenciários

A palestra foi direcionada a todos os agentes e técnicos do Centro de Triagem Metropolitana II

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
16/04/2021 10h53

Para que a custódia humanizada seja realizada de forma igualitária no sistema prisional, é preciso o acolhimento e os cuidados à população LGBTQI+, em respeito à diversidade e aos Direitos Humanos. Por esse motivo, na quinta-feira (15) foi promovido, no Centro de Reeducação Feminino (CRF) de Ananindeua, uma palestra com orientações sobre os procedimentos adequados para a custódia de pessoas LGBTQI+. O debate foi oferecido pela Coordenadoria de Assistência e Valorização do Servidor (CAVS) da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). A palestra foi direcionada a todos os agentes e técnicos do Centro de Triagem Metropolitana II (CTM 2), vizinha ao CRF. A atividade ocorre também nesta sexta-feira (16).

Na palestra, foi explicado o que é a custódia humanizada, seguindo para a necessidade das políticas públicas de diversidade no sistema; abordagens de pessoas privadas de liberdade que fazem parte da comunidade; rotinas de seguranças das unidades penais com o público LGBTQ+; e, por último, as rotinas disciplinares de servidores e internos do sistema prisional. Cada tema ministrado teve de 30 minutos a 1 hora de duração. As orientações ajudarão os servidores a aprender mais sobre esse público, além de conscientizá-los aos tratamentos e respeito.

Para Ed Wilson, assessor do Gabinete da Seap, a capacitação dos colaboradores do sistema é fundamental para a quebra de preconceitos e também para a superação de barreiras impostas por falta de conhecimento sobre esse público. “Dessa forma, garantimos a devida assistência a essa população, gerando uma custódia humanizada e um retorno à sociedade que evite a reincidência criminal”, explica.

A palestra abordou ainda os direitos sociais, a aceitação da família e da sociedade, casos de homofobia e transfobia; e a atuação biopsicossocial para o acompanhamento dessas pessoas. Essa capacitação atribui avanços dentro e fora do sistema prisional por possuir caráter de apoio e respeito, que devem ser impostas para a sociedade como um todo – rompendo preconceitos a relações que não são heteronormativas.