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Santa Casa registra quase 200 altas de Covid-19 nos três primeiros meses do ano

No total, 625 pessoas, entre suspeitos e confirmados com a doença, receberam atendimento especializado na instituição de janeiro a março

Por Governo do Pará (SECOM)
22/04/2021 12h54

De janeiro a março de 2021, a Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP) registrou 185 altas médicas de pacientes recuperados de Covid-19. No total, 625 pessoas, entre suspeitos e confirmados com a doença, receberam atendimento especializado na instituição nos três primeiros meses do ano.

Referência na atenção à gestante de alto risco e ao recém-nascido, o hospital do Governo do Estado do Pará atende 100% pelo Serviço Único de Saúde (SUS) e funciona como unidade de retaguarda durante a pandemia do coronavírus.

Atualmente, são 67 leitos clínicos e 45 leitos de UTI exclusivos para tratamento de Covid-19, entre adultos, pediátricos e neonatais. O índice representa mais de 20% da estrutura de leitos do órgão.

Depois de 10 dias internada, a enfermeira Maria Augusta Moraes recebeu alta médicaUma dessas altas foi a da enfermeira Maria Augusta Moraes, 43, que, ao longo do mês de março, ficou internada por 10 dias – desses, quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com ventilação não-invasiva (vni). Voltou para casa no dia 22 de março.

“Eu confio em Deus e confio na ciência, porque sou enfermeira e conheço os procedimentos, porém cuidar é muito diferente de ser cuidada. O que me salvou demais foi confiar na Santa Casa. É um hospital de inegável competência, onde tive acesso ao melhor tratamento”, relata.

A mensagem que Moraes conclui é de esperança: “Não podemos esmorecer. Eu piorei de um dia para o outro e consegui me salvar. Todos os que estão agora doentes também podem”, diz.

INSTITUIÇÃO PREPARADA

De acordo com o presidente da Fundação, Bruno Carmona, considerando o contexto da pandemia, este ano, mais uma vez, assim como em 2020, a Santa Casa tem se mostrado como uma instituição capaz de atender às necessidades da população da Região Metropolitana de Belém (RMB) e do estado do Pará, projetando números expressivos e taxas elevadas de sucesso.

“Todas as ações que nós desenvolvemos para o enfrentamento da pandemia, isso desde o ano passado, e que não só estendemos para este ano, como aperfeiçoamos, estão com alcance a contento”, relata Bruno Carmona, ressaltando que a articulação só é possível pela gestão integrada do Governo do Estado do Pará. “Principalmente Sespa [Secretaria de Estado de Saúde Pública] e cada servidor do Hospital amparam para que a sociedade conte com a Santa Casa de forma mais direcionada neste momento difícil para todos nós”, diz.

Em 2021, ainda, o perfil de atendimento já vem bem mais adaptado, com algumas mudanças que foram necessárias dentro do Hospital, a partir do acúmulo de experiência desde o início da pandemia. “Este ano, pela maturidade que nós adquirimos no ano passado, o corpo de servidores já está bem mais ágil, preparado, mais consciente, para que possamos atender de forma mais célere, sem deixar solta nenhuma solução de continuidade”, explica o gestor.

Bruno Carmona, presidente da Fundação Santa CasaA melhoria no fluxo e um controle maior na ocupação do espaço, com ajustes imediatos conforme os disparos de demandas sem prejuízos para as atividades regulares da maternidade, por exemplo, foram alguns desses processos:

“Nossas equipes são multiprofissionais e prontas para o atendimento humanizado. Já existe toda uma tecnologia disponível, inclusive diferenciada, para tratamento, conforme preconizações universais, que mantemos atualizadas”, afirma a diretora Técnica Assistencial, Norma Assunção.

Atendimento Contínuo – Mais antiga instituição de saúde do Norte do Brasil, a Santa Casa do Pará completou 371 anos de fundação no último dia 24 de fevereiro, superando a pior crise sanitária do século: não só recebe encaminhamento de acometidos pela doença via regulação da Sespa, como também não fragiliza os serviços-fim.

Em 2020, por exemplo, foram realizados 8.537 partos (4.018 normais e 4.519 cesarianas) e 33.807 mil atendimentos de urgência e emergência obstétricas.

Por: Aline Miranda (Ascom/Santa Casa).