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COMBATE À PANDEMIA

Pará atinge menor percentual de ocupação de UTIs desde o pico da segunda onda de Covid-19

Comitê Científico também constata a estabilidade da pandemia no Estado, com tendência de queda nos casos

Por Giovanna Abreu (SECOM)
02/05/2021 19h09

Desde o final de dezembro de 2020, quando o número de casos da Covid-19 voltou a aumentar em diferentes regiões do Pará, o governo do Estado vem acompanhando a evolução da pandemia e adotando medidas necessárias para garantir atendimento hospitalar à população. O secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, informa que equipes técnicas monitoram diariamente os 144 municípios, para saber quais regiões precisam de mais suporte. “Abrimos muitos leitos por todo o Pará desde o início do ano. Foi necessário que mais hospitais se voltassem ao atendimento de casos de Covid”, acrescenta.

Toda essa prioridade ao combate à pandemia vem dando resultados. Segundo o Comitê Científico Assessor ao Enfrentamento da Pandemia da Covid-19 do Pará, o Estado apresenta estabilidade nos casos da doença, e já com tendência de queda. Neste domingo (2), o Pará registrou ocupação de 76,1% dos leitos de tratamento intensivo, o menor percentual de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva desde 1º de março, data do pico da segunda onda da pandemia no Estado.O Estado já tem mais de 2 mil leitos exclusivos para tratamento de Covid-19, entre clínicos e de UTI

Entre as estratégias adotadas, o Governo do Pará abriu mais de 2.150 leitos, entre clínicos e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), exclusivos para o tratamento da doença (https://agenciapara.com.br/noticia/26400/).

No sábado (1º) foi entregue a nova ala de UTI do Hospital Ophir Loyola, que atenderá pacientes oncológicos, transplantados e renais crônicos diagnosticados com a Covid-19. A estrutura conta com 19 leitos, distribuídos em dois andares (https://agenciapara.com.br/noticia/27944/).

Entre os hospitais regionais do Estado que voltaram a atender casos da Covid-19, ou ampliaram o número de leitos disponíveis para pacientes da doença, estão o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), em Icoaraci (distrito de Belém), e o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), também na capital, que disponibilizou 100% do atendimento - 50 leitos de enfermaria e 10 de UTI -, para pacientes com a Covid-19 na Região Metropolitana de Belém (https://agenciapara.com.br/noticia/26473/).

Policlínicas - A Policlínica Metropolitana de Belém, que já havia realizado quase 44 mil atendimentos de casos leves e moderados de Covid-19 no período de 21 de abril a 30 de junho de 2020, retomou os atendimentos exclusivos para a doença em 2021. De 06 de março a 16 de abril, a unidade atendeu 17.356 pessoas.

A partir desta segunda-feira (3), a Poli Metropolitana voltará aos atendimentos nas 20 especialidades, com as consultas, procedimentos cirúrgicos e exames.

No interior, as Policlínicas Itinerantes intensificaram os atendimentos. De janeiro até 17 de abril de 2021, a Policlínica realizou 70.030 atendimentos em todo o Estado (https://agenciapara.com.br/noticia/26636/).

O governo do Estado também investiu em logística e aquisição de cilindros de oxigênio e medicamentos para intubação. Mesmo com as dificuldades enfrentadas por vários estados brasileiros, o Executivo se empenhou para que o Pará estivesse abastecido para garantir atendimento a todos que precisam.A taxa de ocupação de leitos vem diminuindo, deixando o Pará na condição de estabilidade da doença

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) já transferiu 451 pacientes com Covid-19 entre os dias 18 de janeiro e 29 de abril, para conter o avanço da doença nos municípios da região Oeste do Estado, a mais afetada durante a segunda onda da pandemia. Desse total de remoções, 14 ocorreram por via fluvial e o restante por meio aéreo. (https://agenciapara.com.br/noticia/27914/).

Tendência de queda - De acordo com o informe técnico produzido pelo Comitê Científico Assessor ao Enfrentamento da Pandemia da Covid-19 do Estado do Pará, o número de pessoas infectadas e a quantidade de óbitos pela doença estão em um patamar de estabilidade com tendência de queda.

A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), membro do Comitê, aponta que o Estado atravessa a segunda onda da pandemia de forma menos agressiva que a média nacional, e também do Reino Unido e Estados Unidos. (https://agenciapara.com.br/noticia/27910/).