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COMBATE À PANDEMIA

Governo do Pará se reúne com embaixador russo para facilitar diálogo com a Anvisa e liberação da Sputnik V 

Governador Helder Barbalho foi a Brasília continuar os esforços para aumentar o número de vacinas contra a Covid-19 e acelerar a imunização

Por Ronan Frias (DETRAN)
04/05/2021 22h21

Governador Wellington Dias, presidente do Consórcio dos Estados do Nordeste (e); embaixador Alexey Kazimirovitch; governador Helder Barbalho e senador Humberto Costa A fim de ampliar as ações estratégicas para combater e prevenir o avanço da Covid-19 no Pará, o governador Helder Barbalho participou nesta terça-feira (4) de uma reunião no prédio da embaixada da Rússia no Brasil, em Brasília (DF). O objetivo foi facilitar o diálogo entre o Instituto Gamaleya, produtor da vacina Sputnik V, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que seja possível aumentar as opções de imunizantes disponíveis no Brasil e reforçar o combate ao novo coronavírus.

De acordo com Helder Barbalho, a reunião visou favorecer o diálogo, para garantir que os questionamentos da Anvisa sobre o imunizante - já aceito pela comunidade científica de vários países - possam ser plenamente esclarecidos.

"O objetivo é que possamos mediar e facilitar a interlocução entre a Agência Brasileira de Vigilância com o Instituto Gamaleya. A intenção é que, estando esclarecidas as dúvidas e mostrando a eficácia desta vacina, que já está sendo aplicada em 62 países, nós possamos incrementar a oferta de vacinas com a Sputnik. Desta forma, ampliaremos a quantidade de vacinas disponíveis para a população brasileira", informou o governador do Pará.

O Fundo Soberano Russo (RDIF) se comprometeu em responder todos os questionamentos necessários, para que o imunizante atenda à metodologia determinada pela Anvisa.

O governo do Estado trabalha para avançar a imunização no território paraense. A vacina Sputnik V só será adquirida após a liberação pela Anvisa. Desde março deste ano, o Governo do Pará formalizou interesse na aquisição de 3 milhões de doses da vacina, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya. A previsão inicial de entrega dos imunizantes era abril. No entanto, a Anvisa ainda não autorizou a importação da vacina russa, em caráter excepcional, solicitada pelos governos de vários estados.

Ação no Supremo - A Procuradoria-Geral do Estado do Pará (PGE) aguarda também a avaliação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a ação ajuizada no último dia 26, solicitando, em caráter de urgência, autorização para que o Estado importe doses da vacina russa Sputnik V, que possui registro perante a autoridade sanitária russa e licença emergencial para uso em diversos países.Embaixada da Rússia em Brasília, local da reunião

A Ação Civil Originária nº 3507 (ACO 3507) foi proposta contra a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, considerando a ineficiência do Plano Nacional de Imunização (PNI) por parte do governo federal.

A reunião teve ainda a participação do governador do Piauí, Wellington Dias, presidente do Consórcio dos Estados do Nordeste; do embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Kazimirovitch, e do senador Humberto Costa (PT-PE).