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Hospital Regional de Castanhal completa um ano na linha de frente do combate à covid-19

Entregue seis meses antes do previsto, por causa da emergência sanitária, o hospital ajudou a amenizar a demanda por leitos na capital e na região nordeste

Por Carol Menezes (SECOM)
03/06/2021 15h32

Hospital Regional de Castanhal segue com perfil de atendimento exclusivo para pacientes com agravos causados pelo novo coronavírusEm 3 de junho do ano passado, com seis meses de antecedência, o governo do Pará abriu o Hospital Regional de Castanhal, na Região Metropolitana de Belém, para reforçar o atendimento durante a pandemia de covid-19 e a unidade segue com o perfil de atendimento exclusivo para pacientes com agravos causados pelo novo coronavírus.

A população de Castanhal e dos municípios do nordeste do Pará dispõem de mais 170 leitos - 100 clínicos e 70 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A abertura do Hospital Regional de Castanhal, que era prevista para o final do ano passado, foi antecipada por causa da urgência exigida pela crise sanitária. O hospital é referência para o atendimento de pacientes de Castanhal e de municípios do nordeste do Pará com covid-19; passada a pandemia, a unidade será adequada ao perfil de traumatologia e oncologia.

O contador Joel Lima, 49 anos, passou 12 dias internado no Hospital. "É um excelente hospital, com profissionais muito bem preparados, atendimento extremamente humanizado, uma estrutura muito boa, grande. Agradeço ao governo por esse empreendimento para saúde tão bem pensado, elaborado", parabenizou.

Com passagens pelo Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) e pelo Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS), o enfermeiro Wellinghton Munhos está há um mês chefiando o setor de Enfermagem do Hospital Regional de Castanhal. 

"É um presente poder construir uma história na Saúde do município. Vejo a unidade como uma referência no Pará e penso que futuramente, será para o Norte, quando houver a adequação do perfil. Ter a experiência de trabalhar com a covid-19 é um misto de sentimentos, tristes mas também felizes porque reabilitar esse usuário e devolvê-lo de volta à sociedade o melhor possível é muito gratificante", afirma o profissional.

De acordo com o boletim de 2 de junho, o Hospital tinha 102 pacientes internados, 48 dos quais em leitos de terapia intensiva. Entre altas, transferências e óbitos foram atendidos 853 pacientes, desde o início de seu funcionamento. Foram registradas 608 altas nesse período.

São 330 colaboradores fixos, além dos médicos e profissionais terceirizados. No geral, emprega, em média, 600 pessoas. 

O titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Rômulo Rodovalho, confirma que a unidade tem importância estratégica para o Estado, principalmente no cenário da pandemia.

“Com um ano de trabalho, o hospital demonstrou o quanto é importante para a região e para o combate da pandemia, a reabertura da unidade foi fundamental para garantir retaguarda e aliviar a pressão sobre o sistema de saúde da região nordeste e da capital. Os resultados positivos mostram a dedicação das nossas equipes e que essa dedicação e trabalho continuem por muitos anos garantindo atendimento de qualidade para a população", avalia.