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CRESCIMENTO EMPRESAS

Abertura de empresas cresce no Pará nos primeiros cinco meses do ano

Entre os meses de janeiro e maio, houve um crescimento de 43,16%.

Por Fabíola Uchôa (JUCEPA)
14/06/2021 10h15

Apesar das crises e incertezas para o mercado econômico no País, causados pela segunda onda da pandemia da Covid-19, o número de empresas registradas na Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa), entre os meses de janeiro e maio, cresceu 43,16% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o balanço, nesses cinco últimos meses foram registrados 40.526 novos estabelecimentos, comparado ao mesmo período de 2020, quando foram contabilizados 28.309 empreendimentos.

No estado, as cidades com os melhores saldos na abertura de novos negócios foram: Belém com 11.952, Ananindeua com 4.341, Santarém com 2.096, Parauapebas com 1.795 e Marabá com 1.737. Com relação aos tipos jurídicos, o Empresário Individual (EI), foram os que mais abriram empresas no Estado com 34.485 registros, seguidos da Sociedade Limitada (LTDA), com 3.303, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), com 2.531, Sociedade Anônima com 155 e Cooperativa com 43 registros.

Ao analisar os percentuais apontados pelo banco de dados da Junta Comercial, a presidente da Jucepa, Cilene Sabino, reforça que os números evidenciam as ações de desburocratização que vêm sendo implantadas pelo órgão e a política de incentivo ao empreendedorismo implantada pelo governo estadual. “Esse é um resultado que está na contramão da crise e que comprova o dinamismo da economia paraense, estimulado por meio do pacote econômico do Governo do Pará”, analisou a presidente.

De acordo com Cilene Sabino, a crise impulsiona a formalização do negócio próprio. “Ter a possibilidade de sair do desemprego ou formalizar uma ideia de empreendimento, é a chance que muitos procuram para superar essa tribulação e melhorar a renda familiar. É uma estratégia para atravessar o atual momento econômico do país. Em tempos adversos como esse, o empreendedorismo costuma crescer”, pontuou.

A professora de Matemática, Rafaela Tavares Moreira, 30 anos, faz parte desta estatística positiva no estado, pois trabalhou por alguns anos na informalidade e precisou se reinventar no período de pandemia, para continuar ministrando suas aulas online e presenciais em curso para concursos, acompanhamento e reforço escolar. No entanto, após conseguir consolidar seu nome no mercado e manter uma cartela de clientes, resolveu sair da informalidade e criar seu MEI, para futuramente, abrir um espaço físico para atender seus alunos. “Como o meu empreendimento cresceu, quero abrir meu cursinho preparatório para concursos e acompanhamento escolar. Que sem dúvida será meu maior sonho realizado. Sei que não será fácil, pelo período que ainda estamos vivendo, mas acredito em dias melhores”, afirma Rafaela Tavares. 

O diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, ressalta sobre a importância do empreendedor buscar conhecimentos para se manter no mercado. “Após a abertura das empresas, há o grande desafio da sustentabilidade do negócio no mercado. Para isso, é importante investir em capacitação técnica do empresário e da equipe, gestão dos negócios, em especial em planejamento, relacionamento para a conquista e fidelização dos clientes e abertura de mercado”, destaca Rubens Magno.

Segundo o diretor, o Sebrae é um grande aliado dos empreendedores. “Nós prestamos atendimento especializado em todas essas áreas, que pode ser presencial ou remoto”, informa Rubens. O agendamento dos atendimentos são pelo www.pa.sebrae.com.br ou 0800 570 0800.

O número de alterações empresariais também cresceu no estado, num total de 54,18%, de janeiro a maio de 2021. Nesse período, a Jucepa aprovou 14.069 alterações, contra 9.125 alterações no mesmo período de 2020. O que demostra que, para driblar a crise, o empresariado paraense preferiu manter a empresa aberta e realizar alterações para se adaptar ao cenário de restrições sanitárias e à economia digital.