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Campanha de Vacinação contra a Gripe precisa alcançar cobertura mínima de 90%

A maior cobertura está no grupo de crianças com 40,1%, trabalhadores de saúde (31%), gestantes (29,9%), puérperas (25,3%), idosos (22,9%) e professores (19,6%)

Por Roberta Vilanova (SESPA)
17/06/2021 14h13

Campanha de Vacinação da Influenza só atingiu 23,3% da metaA Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (Gripe) está na sua terceira fase e  precisa alcançar a cobertura vacinal de pelo menos 90%. Os grupos prioritários dessa fase são as pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte e trabalhadores portuários. 

A Sespa observa que os grupos prioritários da primeira e da segunda fases que, por qualquer motivo, ainda não se vacinaram, também devem procurar os postos de vacinação para tomar a sua dose. São as crianças de seis meses a menores de seis anos, as mulheres puérperas, as gestantes, os trabalhadores de saúde, os idosos de 60 anos ou mais e os professores.

No Pará, a meta da Campanha de Vacinação da Influenza é vacinar 2.660.899, mas até o momento só foram vacinadas 620.782 pessoas, o que corresponde a uma cobertura vacinal de apenas 23,3%. Até agora, nenhum grupo prioritário alcançou a meta mínima de 90% de cobertura vacinal. A maior cobertura está no grupo prioritário das crianças com 40,1%, trabalhadores de saúde (31%), gestantes (29,9%), puérperas (25,3%), idosos (22,9%) e professores (19,6%).

O objetivo da 'Campanha' é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções causadas por três tipos do vírus Influenza na população alvo da campanha, ou seja, Influenza A/H1N1, Influenza A/H3N2 e Influenza B.

“A vacina é muito importante para evitar complicações, quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e descompensação de quadros de doenças pré-existentes, podendo levar à morte”, alertou o diretor de Epidemiologia, Bruno Pinheiro.

De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica, em 2019, houve 30 casos de SRAG causada por H1N1, nenhum por H3N2 e 02 por Influenza B. Já em 2020, houve 49 casos de SRAG causada por H1N1, 03 de H3N2 e nenhum por Influenza B. No entanto, ainda pode haver subnotificação de casos.

A vacinação contra a gripe reduz as internações e a mortalidade decorrentes das infecções causadas por três tipos do vírus Influenza “Os municípios paraenses continuam abastecidos com vacinas e insumos para desenvolver a Campanha de Vacinação”, assegurou Bruno Pinheiro.

A coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde, lembrou que quem tomar a vacina da Covid-19 precisa esperar 14 dias para tomar a vacina contra a gripe e vice-versa. “Essa é a orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que segue as diretrizes técnicas dos laboratórios fabricantes das vacinas, já que não foram realizados estudos sobre o uso da vacina contra Covid-19 concomitantemente com outras vacinas e nem em intervalos inferiores a 14 dias”, explicou.

A Sespa orienta os municípios a adotarem estratégias diferenciadas para buscar a população alvo da campanha e o Pará conseguir alcançar a cobertura vacinal de pelo menos 90% da meta. “É muito importante fortalecermos a parceria entre o governo do Estado, municípios e a população para juntos alcançarmos a cobertura vacinal ideal nesta campanha”, ressaltou Bruno Pinheiro.

Saiba mais – A gripe é uma infecção viral comum que pode ser fatal, especialmente em grupos de alto risco. A doença afeta os pulmões, o nariz e a garganta. Crianças pequenas correm alto risco. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão, coriza, dores de cabeça e fadiga.

Serviço: A vacina está disponível nas Unidades de Saúde de acordo com horário local.