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Prodepa amplia capacidade da rede de comunicação de dados na região do Guajará

Por Redação - Agência PA (SECOM)
04/02/2017 00h00

A Região de Integração do Guajará congrega, além da capital, Belém, os municípios de Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara do Pará, que concentram 26% da população e 29% do Produto Interno Bruto (PIB) paraense. Destacam-se na economia com a indústria de transformação (madeireira, alimentícia, naval, etc.) e a construção civil, além da pecuária e da produção pesqueira.

Neste cenário, a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (Prodepa) trabalha na expansão da Rede de Comunicação de Dados Corporativa para prover a administração pública com conectividade, ampliando a mobilidade e acessibilidade no interior do estado. As infovias também fazem parte das ações do “Pará 2030”, programa instituído por decreto governamental em junho do ano passado e estabelece metas para o crescimento sustentável da economia regional.

Com o objetivo de interligar órgãos públicos em rede de alta capacidade e disponibilidade; reduzir custos da administração pública com circuitos de comunicação e acelerar a modernização da gestão pública, a Prodepa garantiu, no último ano, uma expansão de 5% das infovia em fibra ótica, aumentando a disponibilidade da rede e conectando 20 novos órgãos/entidades na região do Guajará. “Essa melhoria no desempenho da rede corporativa garante maior autonomia, ajudando a promover a inclusão social por meio do acesso digital, possibilitando a implantação de programas de governo eletrônicos e facilitando o acesso do cidadão à informação, além de fortalecer economicamente os municípios atendidos”, esclarece Leila Daher, diretora de Projetos Especiais da Prodepa.

Novas Tecnologias - Sempre buscando ampliar o acesso com o melhor custo-benefício possível, em 2016 a Prodepa implantou novas infovias utilizando equipamentos de ponta, softwares mais modernos e ajustes refinados de configuração que possibilitaram alcançar maior qualidade nos enlace dessa rede. “Atualmente, trabalhamos dentro das limitações de largura de banda e de faixa de espectro permitidas pela Anatel, e com um único enlace ‘1+0’ conseguimos alcançar 248 megabits por segundo (Mbps) em ambos os sentidos de transmissão (full-duplex). Já trabalhando com a configuração ‘2+0’ atingimos 500 Mbps em ambos os sentidos de transmissão”, explica Leila Daher.

De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Mineração e Energia (Sedeme) e principal articulador do programa “Pará 2030”, Adnan Demachki, desde 2015, o Pará vem investindo maciçamente na melhoria da infraestrutura modal, seja na malha rodoviária ou em vias alternativas, como o projeto de uma ferrovia. Também vem investindo em capacitação, educação e comunicação, o que, segundo ele, só será possível com o estado integrado.

“É preciso um esforço enorme para se conectar um estado como o Pará, que tem as dimensões de um país, de maneira a garantir que todas as ações sejam mais céleres, transparentes e tenham maior eficiência. Melhorar as condições da logística no Pará representa para o Estado uma oportunidade de se tornar mais competitivo, e as infovias estão inseridas nesse contexto, contempladas entre as 14 medidas do Pará 2030”, destaca.

Pará 2030 - As estratégias serão colocadas em prática ao longo dos próximos anos e contemplam todas as regiões paraenses. Para isso foram diagnosticadas vinte e três oportunidades e eleitas doze cadeias produtivas prioritárias, entre elas as do açaí, cacau, exploração mineral, turismo e gastronomia, logística, pesca e aquicultura, atividade florestal, agricultura e pecuária sustentável, entre outros. A síntese do projeto é quebrar os entraves para que os níveis de produção do Pará possam crescer.

Um dos principais mecanismos do planejamento é o incentivo à verticalização das cadeias produtivas. O plano se desdobra em 70 iniciativas, 280 ações e 1.400 marcos de implementação. Com o projeto, o governo pretende dinamizar a economia e melhorar os indicadores socioeconômicos nas diversas regiões paraenses, elevando a renda per capita (PIB) do estado em 5,3%, a cada ano, até 2030.

Uma das resoluções visa conceder incentivos para os empreendimentos que investirem em projetos de pesquisa científica, tecnológica e inovação. Também haverá repasse de recursos do Estado para investimentos em pesquisas direcionadas às cadeias econômicas do Pará. O governo assume o compromisso de repassar R$ 11 milhões à Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) para a implantação de três programas estruturantes nas áreas da ciência, tecnologia e inovação.

Confira as ações que serão implementadas pelo programa Pará 2030 na região do Guajará:

Ananindeua

Programa de Competitividade do Distrito Industrial de Ananindeua. Lançado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), o Programa de Competitividade visa oferecer melhorias estruturais e segurança jurídica, tanto aos investidores já instalados nos polos, quanto aos novos empreendedores, por meio da reorganização fundiária, melhorias na sinalização, pavimentação e segurança nas áreas distritais.

Belém (Icoaraci)

O Programa de Competitividade do Distrito Industrial de Icoaraci é essencial para a atração de novos investimentos ao Estado e tem por objetivo dar condições mais favoráveis aos investidores, possibilitando a expansão dos investimentos e, consequentemente, a geração de emprego e renda.

Marituba

O município de Marituba, na região metropolitana de Belém, vai ganhar um parque industrial e um parque ambiental. O parque industrial de Marituba será construído em uma área de 136 hectares, localizada próximo à Alça Viária. Mais de 60 empresas entregaram cartas de intenção para se instalar no complexo, que será dividido por setores de confecção, logística, movelaria e produtos naturais. O governo do Estado garantiu apoio à implantação do parque industrial, cujas obras deverão ser iniciadas nos próximos meses.

Santa Bárbara

No município de Santa Bárbara, a 38 quilômetros do centro de Belém, será criado um parque temático, na PA-391, em uma área de 400 hectares, totalizando 4 milhões de metros quadrados que englobarão um múltiplo complexo turístico aquático com avançados equipamentos e estrutura imobiliária. O investimento é de R$ 100 milhões, com previsão de 400 a 2000 empregos diretos na fase de obras. Com todo o empreendimento implantado a previsão é gerar até 10 mil empregos diretos. O Estado prevê incentivos em várias frentes, da promoção de divulgação do investimento à capacitação de mão de obra local para atuação no turismo de Santa Bárbara.