Músicos se reúnem para cerimônia de apresentação da OSTP e Amazônia Jazz Band
Equipes puderem conhecer os mais de 80 músicos que farão parte da nova formação das orquestras
Com o intuito de apresentar os novos músicos da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e Amazônia Jazz Band, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em parceria com a Academia Paraense de Música (APM), realizou na tarde da última segunda-feira (05), no Teatro Estação Gasômetro, uma cerimônia para oficializar a contratação do corpo artístico que fará parte da nova formação.
O evento contou com a presença de 90 músicos selecionados no processo seletivo aberto em maio de deste ano; além da secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal; o diretor do Theatro da Paz, Daniel Araújo; a presidente da Academia Paraense de Música, Eliana Cutrim e o vice-presidente Humberto Azulay, e outros colaboradores. No total, foram selecionados 70 músicos para OSTP e outros 22 para o mesmo cargo na AJB. Este ano, o Governo do Estado garantiu um aumento salarial após sete anos sem reajustes, garantindo ainda a equiparação dos salários da AJB aos da OSTP.
Além da apresentação, o espaço serviu para esclarecer e tirar diversas dúvidas, e ainda, repassar aos selecionados o calendário de apresentações e projetos que envolvem tanto a OSTP quanto AJB. O primeiro deles, é a reabertura do Theatro da Paz após as reformas, marcada para o mês de agosto, que já contará com a presença dos novos profissionais nos palcos.
Para a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, os corpos artísticos do Estado possuem um talento extraordinário e uma qualidade técnica muito bem desenvolvida e que contribuem para as políticas de acesso ao Theatro da Paz. “O trabalho dos corpos artísticos da OSTP e Amazônia Jazz Band são a garantia de um acesso maior da população do Pará ao Da Paz. Juntos eles fortalecem uma fala que é política e cultural de que o Theatro da Paz é a casa do povo paraense”, ressalta.
Segundo o diretor do Theatro da Paz, Daniel Araújo, é uma felicidade poder chegar na etapa efetiva de contratação dos músicos e ainda apresentar o que está por vir. “A partir do segundo semestre já teremos um cronograma de atividades, inclusive, a presença destes músicos nos projetos de cunho social que são desenvolvidos pela Secult com outras entidades. Como por exemplo o projeto Terpaz; Sons de Liberdade. Esse engajamento nos projetos vai ser uma rica experiência tanto para os músicos quanto para a população beneficiada por esses projetos”, destaca o diretor.
A possibilidade de se apresentar nos palcos do Theatro da Paz, deixou Jaqueline Louzada animada. A musicista já participou da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz quando tinha apenas 19 anos e atualmente compõe a nova formação. “Me sinto muito feliz. É muito importante ter essa conexão com o público. Infelizmente passamos por essa pandemia , mas poder retomar aos palcos do Theatro da Paz e com a presença das pessoas é algo muito gratificante”, destaca.
Quem integra a Orquestra pela primeira vez também se anima com os desafios que estão por vir. “Esse será meu primeiro emprego como músico e poder estar em uma Orquestra que é referência no Estado para mim é uma honra. Ter essa emoção de estar ao lado de grandes instrumentistas do Brasil é de uma felicidade grande”, descreve João Marcos Palheta, músico de 23 anos que toca clarinete.
Texto: Gabriel Marques (Secult)
