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MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Semas movimenta consumidores com a Edição Especial da Feira do Círio nesta sexta-feira (8)

Consumidores, em geral, aproveitaram para comprar itens para as comidas típicas da época, como jambu, tucupi, pato congelado e maniçoba pré-cozida

Por Bruna Brabo (SEMAS)
08/10/2021 16h35

Nesta sexta-feira (8), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) promoveu em frente à sua sede, no bairro do Marco, em Belém, uma edição da tradicional feira da agricultura familiar desta vez especial de Círio.

Servidores do órgão e moradores do entorno aproveitaram para garantir produtos orgânicos e semi-orgânicos a preços acessíveis. Dentre os alimentos ofertados estavam itens indispensáveis para as comidas típicas desta época, como jambu, tucupi, pimenta de cheiro, pato congelado e maniçoba pré-cozida. Também foram vendidas comidas prontas para o consumo como maniçoba e o pato no tucupi. Os “fregueses” aproveitaram ainda outros produtos hortifrutigranjeiros, como queijo, mel e derivados, frutas, e vários tipos de folhagens.

Na avaliação da gerente de programas e projetos de educação ambiental da Semas, Edira Vidal, a movimentação foi intensa. Oito produtores participaram da feira, que até as 11h30 já havia atraído mais de 150 consumidores. "A nossa feira do Círio tem a finalidade de proporcionar ao servidor e à comunidade essa flexibilidade nas compras, devido a esse momento especial, que é o Círio. Os produtores estão satisfeitos e a feira ainda agrega produtos saudáveis na mesa do servidor e da comunidade, fomentando, apoiando e fortalecendo a agricultura familiar", pontua.

A servidora Palmira Ferreira, técnica da Diretoria de Projetos Corporativos da Semas, afirma que economiza tempo com a feira, já que faz compras bem em frente à secretaria. "Eu estou gostando muito desta feira da Semas, aliás, esta feira é uma iniciativa muito boa, porque além dos produtos serem de qualidade, a gente está valorizando o produtor. E também é uma economia que a gente tem, é um facilitador por estarmos fazendo as compras de nossas necessidades, e agora em especial pro Círio, além do mais ganhamos tempo por estar próximo de nós. Sempre que tem a feira eu costumo vir fazer as minhas compras aqui", diz.

Para os agricultores, além de ser uma oportunidade para escoar a produção, a feira também é uma chance de divulgar novos produtos ao público. Lucas Pereira, produtor da Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros Gleba Guajará, do bairro do Curuçambá, no município de Ananindeua, explica que a cooperativa onde trabalha desenvolve produtos a partir do bambu, como o palmito.

"A gente gosta bastante deste intercâmbio com outros produtores e também das pessoas virem conhecer nossos produtos. Aqui, a gente está lidando diretamente com o público alvo. Para o consumidor é melhor porque compra produtos mais baratos por não ter atravessador. É um preço em conta e também tem a questão da qualidade do produto. A gente trabalha com produtos orgânicos e semi-orgânicos, como o palmito de bambu, que é gostoso, parece um champignon. Eu acho que as pessoas poderiam conhecer um pouco mais desses produtos. A gente está começando a trabalhar com isso agora e quem sabe poderemos futuramente verticalizar a produção do bambu, extrair outras coisas", almeja.