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SEGURANÇA E CIDADANIA

Governo do Pará intensifica ações para combater violência contra a mulher

Denúncias via whatsapp, ampliação do Disk Denúncia e SOS Maria da Penha são alguns dos instrumentos que o Estado coloca à disposição das mulheres

Por Carol Menezes (SECOM)
06/12/2021 19h50

Dentro da campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres", a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) realiza ações que objetivam combater a violência contra a mulher. "Desde o início da gestão, mecanismos foram criados para proteger cada vez mais a mulher. Iara, a própria ampliação do 181 Disk Denúncia; o SOS Maria da Penha, dedicado a quem já tem medida protetiva; parcerias com órgãos virtuais; campanhas e treinamentos dos agentes", disse o coronel Alexandre Mascarenhas, secretário adjunto da Segup.Iara (Inteligência Artificial Rápida e Anônima) é a tecnologia a serviço das vítimas de violência

A campanha "16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres" é um movimento anual e internacional, que começa sempre em novembro, voltado à erradicação de todo tipo de violência contra as mulheres e à garantia de direitos.

No Brasil, a campanha foi iniciada no dia 20 de novembro. No Pará, faz parte do calendário oficial de eventos que começam dia 25 de novembro e prosseguem até o próximo dia 10 de dezembro, englobando diversas datas importantes, como o Dia da Consciência Negra, em 20 de Novembro; Dia da Não Violência Contra as Mulheres, em 25 de Novembro; em 1º de Dezembro - Dia Mundial de Combate à Aids; em 06 de Dezembro - Campanha do Laço Branco: mobilização dos homens pelo fim da violência contra as mulheres, e em 10 de dezembro, Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos.Ampliação do 181 Disk Denúncia é uma das ações executadas pelo Governo do Pará

Capacitação - Recentemente, a Segup firmou parceria com o Instituto de Desenvolvimento Social (Ideso), por meio da assinatura de um Termo de Cooperação, a fim de garantir que os agentes sejam capacitados para oferecer amplo amparo aos direitos das mulheres. Entre as possibilidades de especialização, há o curso de “Abordagem policial para atender às mulheres vítimas de violência doméstica”, oferecido especialmente para servidores da Polícia Militar. Para os agentes da Polícia Civil haverá a “Capacitação para o Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica”.

Nos últimos meses, a ação de maior destaque foi a Operação “Maria da Penha”, de iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, coordenada pela Segup. Durante o período de 20 de agosto a 21 de setembro, todos os canais de denúncia foram massificados para melhor atender às vítimas de crimes cometidos contra a mulher, como feminicídio, lesão corporal, ameaça, estupro e descumprimento de medida protetiva. Foram 30 dias de operação, coordenada em Belém e demais municípios da Região Metropolitana, que resultou em 2.897 chamadas por meio do Centro Integrado de Operações (Ciop) 190, e também em 717 prisões preventivas efetuadas.Estação Cidadania informa como denunciar violência pelo whatsapp

Com o objetivo de efetivar a participação da segurança pública, foi iniciada, nos últimos dias 4 e 5 de novembro, a revisão do Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres. O evento, que reuniu agentes de diversos órgãos estaduais, promoveu debates com o objetivo de articular melhores estratégias no enfrentamento à violência doméstica, a exemplo da Patrulha Maria da Penha e da Inteligência Artificial Rápida e Anônima (Iara).

Canais de denúncia - Desde 2019, a Segup também prioriza o acesso de mulheres vítimas de violência aos canais de denúncia. O Disque Denúncia 181 foi ampliado, e já atende a todo o território estadual. Também foi criada a Inteligência Artificial Rápida e Anônima para denúncias via whatsapp.

No Pará, há Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher nos municípios de Belém, Ananindeua, Abaetetuba, Barcarena, Altamira, Bragança, Capanema, Breves, Soure, Castanhal, Itaituba, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Santarém e Tucuruí.

As Delegacias das Mulheres de Belém e Ananindeua atendem às vítimas de violência doméstica e familiar de gênero - mulheres que sofrem violência doméstica e familiar pelo fato de serem mulheres. Essas vítimas podem sofrer violência sexual, patrimonial, física, moral e psicológica dentro da relação doméstica familiar. O Estado mantém delegacias especializadas para esse atendimento.