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SAÚDE PÚBLICA

Ophir Loyola passa por obras para receber novos equipamentos

Objetivo é preparar o hospital à chegada das novas tecnologias para diagnóstico e tratamento de doenças de alta complexidade

Por Leila Cruz (HOL)
25/05/2022 14h23

Serão reformados 8.500 m² da cobertura da casa de saúde, com telhas termoacústicasPrestes a completar 110 anos, o Hospital Ophir Loyola (HOL) passará por melhorias na infraestrutura com reformas e obras de readequação de espaços para instalação de novos equipamentos. As etapas do planejamento estratégico estão em curso, com algumas mudanças sistemáticas já iniciadas. Os demais investimentos começarão após a conclusão de processos licitatórios. O intuito é preparar o hospital para receber as tecnologias adquiridas para o diagnóstico e tratamento de doenças de alta complexidade.

“A nossa gestão está comprometida com o desenvolvimento de ações que promovam a inovação tecnológica necessária ao melhor tratamento dos usuários do SUS. Para isso, estamos reestruturando as instalações físicas e incorporando equipamentos de alta performance, a fim de garantir a realização de procedimentos e intervenções terapêuticas com precisão, qualidade, resolutividade e segurança no atendimento dos nossos pacientes”, afirmou a diretora-geral, Ivete Vaz.

A revitalização do telhado e de toda a estrutura segue em andamento e deve ser concluída nos próximos sete meses. No total, serão reformados 8.500 m² da cobertura da casa de saúde. Durante as obras, os atendimentos não serão interrompidos. Coordenador da Assessoria de Planejamento Físico, o arquiteto Felipe Azevedo disse que além de sanar problemas recorrentes com infiltrações no prédio centenário, a reforma vai prevenir goteiras ocasionadas pelas chuvas do inverno amazônico.

A infraestrutura do Centro de Diagnóstico Por Imagem é reformulada para receber um novo angiógrafo“Estamos substituindo toda a estrutura de madeira e colocando telhas termoacústicas,  que são cobertura com isolante da temperatura e do som. Uma alternativa sustentável que permite economia de energia, mais conforto aos pacientes e servidores, os quais serão menos afetados por ruídos ocasionados pelas fortes chuvas”, afirmou Felipe Azevedo.

As obras das Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) 1, 2 e 3 devem ser entregues em 30 dias. A estrutura física passou por reformulação para oferecer um ambiente mais adequado aos pacientes que necessitam de cuidados intensivos, assim como um local de descanso dos profissionais. Os investimentos também beneficiam o Centro de Diagnóstico por Imagem, a infraestrutura passa por reformulação para receber um novo angiógrafo. A tecnologia alemã  de alta performance, com software 3D, permitirá tratar tumores de cabeça e pescoço, aneurismas cerebrais e malformações arteriovenosas cerebrais e medulares  com técnicas minimamente invasivas e baixa dose de radiação.

Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) 1, 2 e 3 estão em obras com previsão de entrega em breveAlém disso, tramita no Hospital um processo destinado à contratação de empresa de manutenção predial. A organização vencedora estará no hospital com um quadro operacional completo formado por engenheiros, arquitetos e demais profissionais atuantes em atividades necessárias à conservação do Ophir Loyola. Isso permitirá executar os serviços com mais agilidade, otimizando a qualidade do produto final.

“A prestação de serviços se dará por meio de reparos e correções preventivas, preditivas e corretivas de todos os prédios que compõem o ambiente hospitalar, inclusive de sistemas elétricos e hidráulicos. Trata-se de um investimento fundamental para resolvermos problemas estruturais em um menor tempo.

Também estão em andamento os processos da reforma do serviço de Radioterapia e Medicina Nuclear, elaborados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (SEDOP). Esses recursos  são indispensáveis ao diagnóstico, planejamento e tratamento oncológico”, destaca  Felipe Azevedo.

A Radioterapia passará por readequação de dois bunkers (construções de concreto especial com paredes de até 2,5 metros de espessura) para a instalação de dois novos aceleradores lineares de partículas HalcyonTM, a mais avançada tecnologia para o tratamento radioterápico, em substituição dos equipamentos antigos. Também será adequada para receber o novo tomossimulador, que realiza tomografia computadorizada necessária ao planejamento da quantidade exata de radiação e números de aplicações para combater um tumor.

Em relação à Unidade de Atendimento Imediato (UAI), local onde são assistidas as urgências e emergências oncológicas, existe um estudo preliminar que busca verificar a possibilidade de transferir a Unidade de forma provisória para um outro prédio. Com o deslocamento do serviço, será possível a execução de obras no atual espaço físico.

O Serviço de Medicina Nuclear será reformado para receber os equipamentos  PET-CT (utilizado na detecção de cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos) e Gama Câmera (usado para visualizar a localização de diversos órgãos após a administração de baixas doses de um radiofármaco).  “ São obras de grande porte que envolvem blindagem, sistema elétrico e refrigeração específica para colocarmos em funcionamento cada equipamento. E que serão realizadas de forma sistemática para que não ocorram transtornos ou perturbações aos pacientes”, ressalta Felipe Azevedo.

Texto de Leila Cruz (Ascom Ophir Loyola)