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EDUCAÇÃO PÚBLICA

Seduc implanta projeto de robótica em escola pública do Marajó

A iniciativa garante aos alunos o aprendizado para o desenvolvimento de novos mecanismos e sistemas automatizados

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
27/05/2022 14h42

Com o intuito de estimular a educação 4.0 e o pensamento computacional dos seus alunos, a Escola Estadual Gerson Peres, em Breves, no Arquipélago do Marajó, desenvolveu um projeto de ensino científico, digital e tecnológico. Para aprimorar ainda mais a iniciativa, o espaço de aprendizagem recebeu em 21, deste mês, kits de robótica destinados à comunidade escolar, adquiridos por meio de recursos da Proposta de Flexibilização Curricular (PFC) do Novo Ensino Médio e via Conselho Escolar.

Esta é a primeira escola da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), no Arquipélago do Marajó, a implantar um projeto de robótica educacional. A expectativa é que sejam realizadas amostras de ciências, ocasião em que serão expostos os primeiros jogos desenvolvidos pelos alunos e, também, dar início à preparação para futuras competições e olimpíadas de robótica.

A 13ª Unidade Regional de Educação (URE), planeja expandir a iniciativa para outros espaços de aprendizagem, dessa forma, promovendo a mentoria e auxílio para que a robótica educacional seja algo presente nas escolas estaduais marajoaras. 

DIVERSIDADE

Um dos responsáveis pelo projeto, o professor de Física, Fábio Jorge Ferreira, conta que a nova metodologia de ensino está sendo introduzida por meio de algoritmos e da programação. “A partir disso, é possível fazer jogos de computador e até mesmo aplicativos para celular. Essas ferramentas podem incluir outras disciplinas e diferentes componentes curriculares, os quais estão englobados no pensamento computacional. Inclusive, com os estudos dos algoritmos podemos garantir que alunos com deficiência sejam incluídos dentro desse projeto e dessa nova perspectiva”, afirmou.

O espaço de aprendizagem utiliza dois conceitos da robótica, sendo elas a desplugada e a plugada. A primeira corresponde ao trabalho com sucatas eletrônicas e a segunda é referente à utilização de motores eletrônicos, peças de acrílico e placas de arduino, além de ajudar estudantes a participarem de mostras de robôs em torneios e olimpíadas. 

Ainda de acordo com o professor Fábio, essas novas aplicações fazem parte do currículo do Novo Ensino Médio, em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a qual aborda essa necessidade em sua competência número cinco, sobre o mundo tecnológico e cultura digital. “A robótica ajuda na formação itinerária e no projeto de vida. O aluno tem contato com as novas tecnologias, com educação 4.0, com a cultura maker e isso prepara ele para o mercado de trabalho, ajudando a formar o estudante em um cidadão para o século 21”, complementou.

Texto em colaboração com Yasmin Seraphico (Ascom/Seduc)