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Governo investe em obras que aumentam malha cicloviária no Pará

Dia Mundial da Bicicleta: NGTM projeta infraestrutura para o modal assegurando maior mobilidade na região metropolitana

Por Michelle Daniel (NGTM)
03/06/2022 13h15

Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) prioriza projetos para uso seguro da bicicletaNo início do século XIX, as pessoas passaram a usar a bicicleta como meio de transporte. O modal se modernizou e popularizou, tornando-se democrático e cada vez mais necessário diante das diversas dificuldades de locomoção, seja no ambiente rural ou urbano, até mesmo como modalidade esportiva. Nos últimos anos, o Governo do Pará buscou, por meio de todos os projetos de mobilidade urbana executados pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), na Região Metropolitana de Belém, atender os usuários de bicicleta com infraestrutura necessária para a segurança desse público.

A rodovia Tapanã e a avenida Padre Bruno Sechi têm, juntas, 10 km de ciclofaixas, nos dois sentidos das vias São cerca de 30 km de espaço destinado para os ciclistas, por meio de ciclofaixas (espaço delimitado na pista, calçada ou canteiro) ou ciclovias (espaço segregado, separado da pista). As importantes rodovia Tapanã e avenida Padre Bruno Sechi, por exemplo, somam-se 10 km de ciclofaixas, em ambos os sentidos, dentro da capital paraense. O prolongamento da avenida João Paulo II, desde a rua Mariano até o viaduto do Coqueiro, possui 5 km de ciclovia, além de passarelas para pedestres que também atendem os ciclistas em uma travessia segura.

Reprodução de maquete eletrônica da ciclovia na rodovia BR-316Como parte das obras da rodovia BR-316, serão quase 11 km de ciclovias, em ambos os sentidos, do Entroncamento até o Terminal de Integração de Marituba, promovendo melhorias de mobilidade e segurança para os usuários da rodovia. A avenida Ananin também terá 2 km de ciclofaixas, interligando a BR-316 ao Conjunto Guajará, no município de Ananindeua.

O prolongamento da avenida João Paulo II tem 5 km de ciclovia e passarelas para pedestresDe acordo com o arquiteto e urbanista do NGTM, Paulo Ribeiro, a elaboração de projetos que visam o aumento da malha cicloviária no Estado também busca promover melhorias na mobilidade ativa por meio de obras que instalem ciclofaixas e, ou ciclovias, incluindo a possibilidade de deslocamento à pé com calçadas acessíveis. 

Ainda como meio de transporte complementar, nas obras da BR-316, por exemplo, haverá a instalação de bicicletários cobertos e seguros nos terminais de integração do BRT Metropolitano, e os bicicletários abertos em frente às estações de passageiros, incentivando também a utilização do BRT.

“Existe uma necessidade de realizar deslocamentos diários na cidade que atinge praticamente todos os seus habitantes e dentre estes, certamente existem muitos que se identificam com a bicicleta como alternativa desejada, seja porque é mais econômica, mais prática, mais saudável, mais agradável, ou até tudo isso junto. Por isso, a melhoria das condições de circulação de bicicleta requer a ampliação da malha cicloviária e recuperação das vias já existentes, dando continuidade aos segmentos já implantados e criando novos corredores em artérias de grande demanda”, comenta.