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Câmaras Técnicas abordam políticas integradas na construção do Pará 2050

O Pará 2050 busca o desenvolvimento inclusivo e sustentável por meio da melhoria dos indicadores sociais, ampliação da base produtiva e competitividade econômica, melhoria da distribuição das riquezas nos territórios

Por Bianca Buenaño (SEPLAD)
16/02/2024 14h03

A Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) realizou, na manhã desta sexta-feira (16),  reuniões de alinhamento de ações para o Planejamento Estratégico de Longo Prazo do Estado do Pará – PARÁ 2050, com representantes de órgãos integrantes das Câmaras Técnicas (CT) de Desenvolvimento Econômico e  Meio Ambiente, Saneamento Básico e Ciência, Tecnologia e Inovação. Os encontros ocorreram de maneira presencial e virtualmente.

O objetivo principal das reuniões é discutir ações integradas entre as diferentes áreas governamentais para a construção de políticas públicas eficazes e sustentáveis que componham o Pará 2050. Além disso, estes encontros reforçam o compromisso do Governo do Pará em planejar seu futuro de forma consciente, considerando os aspectos sociais, econômicos e ambientais para garantir um desenvolvimento equilibrado e duradouro.

O encontro da CT de Saneamento Básico ocorreu na sede da Seplad, em Belém, de forma presencial. “Hoje, nós realizamos a nossa primeira reunião referente à Câmara Técnica do Saneamento Básico e a de Ciência e Tecnologia, além da Câmara de Técnica Meio Ambiente. Para os próximos passos, nós vamos ter uma nova reunião de alinhamento, para que sejam tiradas as principais dúvidas relacionadas ao Pará 2050 e às próximas etapas que vamos ter do evento de construção, principalmente em relação à oficina de elaboração da visão de futuro, a questão da oficina de elaboração dos indicadores, dos eixos temáticos e também dos objetivos”, explicou Francisco Leite, coordenador de Monitoramento e Avaliação de Ações da Seplad.

Durante a reunião da CT de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, que ocorreu na sede da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), o presidente da instituição, Marcel Botelho, destacou os desafios na construção do Pará 2050 e o motivo para não repetir modelos de desenvolvimento realizados por outras regiões do Brasil ou em outros países.

“O grande desafio aqui no grupo Pará 2050, é o de desenvolver metodologias para tentar enxergar além do hoje. Nós queremos as parcerias, queremos o protagonismo da Amazônia. Nesse contexto, a Fapespa fornece dados atuais e também dados que prospectam embasamentos para essas tomadas de decisões futuras. Nós, que trabalhamos com dados, sabemos da importância de termos em mãos dados para tomadas de decisões. Em um futuro ideal, esperamos ter maior apoio, tanto nacional como internacional. O nosso governador coloca de uma maneira muito clara que não dá para repetir modelos de desenvolvimento realizados por outras regiões do Brasil e internacionalmente. Eles levam fatalmente ao desmatamento, à supressão da cobertura florestal. Nós queremos valorizar a bioeconomia, valorizar os bioprodutos. Para isso, é necessário investir em ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, para que esses produtos ganhem escala. Para que esses produtos realmente possam dar sustentabilidade econômica e social para 29 milhões de pessoas que vivem na região”, avaliou Marcel Botelho.

O objetivo do Pará 2050 é buscar o desenvolvimento inclusivo e sustentável por meio da melhoria dos indicadores sociais, ampliação da base produtiva e competitividade econômica, melhoria da distribuição das riquezas nos territórios, promoção da sustentabilidade ambiental e do aperfeiçoamento e inovação da gestão pública.

“Esta reunião tem uma importância muito grande para o desenvolvimento do saneamento do Estado do Pará, com um visão para o Pará 2050, tendo em vista que nós temos que alcançar metas para a universalização do saneamento, temos trabalho a ser desenvolvido quanto à questão dos resíduos sólidos e assim como nós precisamos melhorar os índices das questões das doenças de veiculação hídrica. E isso é muito importante e é o que está sendo debatido nesta reunião, para que a gente possa alcançar um produto, um case de sucesso para o Estado”, disse Wandercley Nascimento, diretor de Saneamento Ambiental da Secretaria de Estado das Cidades e Integração Regional (SECIR). 

A reunião do CT de Ciência, Tecnologia e Inovação ocorreu de forma online, durante o mesmo período que aconteciam as outras duas reuniões.

A Câmara Técnica de Meio Ambiente é composta pela SEDEME, SEGUP, CODEC, SEDAP, SEAF, SETUR, SEMAS, FECOMÉRCIO, FIEPA, FAEPA, PNUD, EMATER, ITERPA, SEPI, FEPIPA, FAPESPA, SECIR, COHAB e COJUEPA. A Câmara Técnica de Saneamento Básico é composta pela SEOP, SECIR, SESPA e SEMAS. Já a Câmara Técnica de Ciência e Tecnologia e Inovação é composta pela FAPESPA, SECTET, UEPA, PRODEPA, UFPA, UNAMA, UFRA, MPEG, OGE e SEDUC. 


Com Informações de Manuela Viana (Fapespa)