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Ideflor-Bio participa de reunião para definir estratégias de ação do Programa Grande Tumucumaque

O evento reuniu durante três dias, em Macapá (AP), diversas entidades e representantes indígenas para discutir as formas de implementação do projeto e as metas para este ano

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
29/02/2024 16h47

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) esteve presente na reunião do Núcleo Técnico do Plano de Gestão das Terras Indígenas (PGTA) Parque do Tumucumaque e Rio Paru D’Este, que aconteceu em Macapá, no Amapá. O evento reuniu durante três dias, diversas entidades e representantes indígenas para discutir as formas de implementação do projeto e as metas para este ano.

Um dos destaques do encontro foi a apresentação do Programa Grande Tumucumaque, uma iniciativa apoiada pelo Legacy Landscape Fund (LLF), da Alemanha, e pela Nia Tero, dos Estados Unidos. Ambas instituições serão parceiras da ação por 15 anos e farão anualmente o repasse financeiro de 1 milhão de dólares para a execução de atividades inerentes ao projeto.

Vale destacar que a iniciativa, aprovada em uma concorrência mundial que selecionou as principais paisagens consideradas legados para o planeta, visa o suporte financeiro para a conservação da agrosociobiodiversidade nas TIs Tumucumaque, Rio Paru d’Este, Zo’é, e nas Unidades de Conservação (UCs) do Ideflor-Bio: Estação Ecológica (Esec) Grão-Pará e Reserva Biológica (Rebio) Maicuru, situadas na região oeste do Pará.

Representantes do LLF participaram virtualmente do evento e enfatizaram que o Programa Grande Tumucumaqueé um programa de longo prazo que oferecerá suporte fundamental para a proteção da floresta amazônica.

Segundo o gerente da Região Administrativa da Calha Norte III, Neto Vasconcelos, o programa vai potencializar as ações de proteção à biodiversidade nas UCs Esec Grão-Pará e Rebio Maicuru. Ele ressaltou ainda a importância de adquirir novos equipamentos tecnológicos para monitorar, em tempo real, as atividades que impactam a biodiversidade, como caça, extração ilegal de madeira e garimpos.

"Nosso objetivo é construir bases e estações de amostragem dos componentes florestais que servirão tanto para nossas atividades de monitoramento quanto para a apoio a cientistas de instituições parceiras realizarem pesquisas nessas áreas que ainda são pouco conhecidas. Será possível adquirir, também, novos equipamentos tecnológicos que darão suporte para a proteção das fronteiras das UCs e das TIs que formam esse amplo mosaico de florestas tropicais", detalhou Neto Vasconcelos. 

Estudos - Além disso, a reunião tratou da pauta de expedições, sendo agendada uma para este ano que partirá da TI Parque do Tumucumaque, passando pelas UCs Rebio Maicuru e Flota Paru. A expedição, que contará com a participação do Ideflor-Bio, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e do Instituto Iepé, tem como objetivo formalizar uma nova rota de acesso às TIs, viabilizando a execução de mais atividades de proteção nas áreas de forma mais acessível e eficiente.

Com iniciativas como o Programa Grande Tumucumaque e a realização de expedições, a reunião reforçou o compromisso das instituições e comunidades envolvidas na preservação e gestão sustentável das Terras Indígenas, contribuindo para a conservação da rica biodiversidade amazônica.