Ideflor-Bio estuda a criação de Unidade de Conservação em Bujaru
Área da região do Engenho Bom Intento conta com grande diversidade de espécies da fauna e flora, incluindo uma samaumeira com quase 30 metros de circunferência

A Diretoria de Gestão da Biodiversidade (DGBio), do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Bujaru, realizou estudos voltados à criação de uma Unidade de Conservação (UC) no município do nordeste paraense.
Os estudos ocorreram na região do Engenho Bom Intento, onde há uma grande diversidade da fauna e flora da Amazônia. A área estudada conta com uma samaumeira, árvore de grande porte, às proximidades, com base da raiz tipo sapopema, de aproximadamente 30 metros de circunferência, e o DAP do caule (designação para diâmetro a 1,30 metro a partir do nível do solo) entre 15 e 20 metros.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente de Bujaru, Leuda Coelho, a ação resulta dos esforços da gestão municipal, junto com o Ideflor-Bio, para a preservação do meio ambiente. “Para nós, bujaruenses, é uma honra homenagear a samaumeira de nossa cidade, uma espécie tão rara da Amazônia, com a criação de um espaço de conservação, para que ela e outras espécies se mantenham preservadas em nosso município”, disse a secretária.

Turismo - A gerente de Biodiversidade do Ideflor-Bio, Mônica Furtado, ressaltou que o estudo para a criação da UC vem reforçar a disponibilidade de atrações turísticas em Bujaru. “Essa árvore é um dos destaques do local, e esse espaço, ao se tornar uma Unidade de Conservação, aumenta a oferta de atrativos turísticos, tanto culturais quanto históricos, para o município de Bujaru”, informou.
Para o diretor de Gestão da Biodiversidade do Ideflor-Bio, Crisomar Lobato, “a criação de uma Unidade de Conservação em Bujaru representa um passo importante para fortalecer a proteção da biodiversidade amazônica e valorizar o patrimônio natural do município. A presença de uma samaumeira imponente na área reforça o simbolismo e a importância ecológica do local. Nosso trabalho é garantir que essas riquezas sejam preservadas para as futuras gerações, promovendo ao mesmo tempo o desenvolvimento sustentável da região”.
Texto: Sinval Farias, com a supervisão de Vinícius Leal - Ascom/Ideflor-Bio