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Polícia Científica pericia mais de 500 quilos de entorpecentes apreendidos em Breves

O material foi descrito, pesado e contraprovas foram enviadas para o laboratório forense da PCEPA, onde testes confirmatórios serão realizados

Por Monique Leão (Pol. Científica)
13/05/2025 18h50

Uma equipe de peritos do Laboratório de Química Forense, pertencente à Coordenação de Laboratórios (Colab), da Polícia Científica do Pará (PCEPA), em Belém, realizou perícia na nesta terça-feira (13), em quase 500 quilos de entorpecentes apreendidos em uma ação de fiscalização de agentes da Base Fluvial Integrada 'Antônio Lemos'. A droga estava em uma carreta, transportada por uma balsa, no município de Breves, no Marajó. Os entorpecentes foram enviados para o Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que abriu inquérito policial para investigar o caso e solicitou o exame pericial. 

A perícia contabilizou 507 quilos de drogas, sendo 487 quilos de skank, um tipo mais forte de maconha, divididos em 441 tabletes, e 25 quilos de Oxi, um derivado da cocaína, divididos em 23 tabletes. "A droga foi descrita, pesada e contraprovas foram enviadas para o laboratório forense da PCEPA, onde passarão por outros testes confirmatórios", afirmou a perita criminal da PCEPA, Bianca Passinho. 

Segundo o delegado responsável pelo caso, Lúcio Bezerra, com o auxílio de cão farejador, foi possível identificar que havia drogas no veículo. "Os entorpecentes vieram de Manaus com destino a Belém. A droga geralmente vem da tríplice-fronteira 'Brasil-Peru-Colômbia'
O motorista da carreta foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas", afirmou o delegado. 

O laudo vai subsidiar a destinação de todo o produto apreendido, que será levado para incineração por parte da Polícia Civil. "A importância da Polícia Científica nesses casos é para conseguirmos quantificar a droga, saber a natureza da droga, para que a gente consiga estabelecer um padrão de atuação, inclusive, relacionado à rota para identificarmos de onde exatamente os entorpecentes vêm", explicou o delegado. 

Texto: Amanda Monteiro/Ascom PCEPA