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DIA DO ASSISTENTE SOCIAL
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Assistentes sociais do Hemopa garantem acolhimento e cuidado além dos procedimentos clínicos

Profissionais atuam na escuta, orientação e defesa de direitos, promovendo uma saúde mais humana e acessível

Por Aline Seabra (HEMOPA)
15/05/2025 14h33

A Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) presta homenagem, nesta quinta-feira (15), aos assistentes sociais que atuam na linha de frente do acolhimento e da garantia de direitos de pacientes e doadores na hemorrede estadual. Em um ambiente marcado por demandas clínicas e emergenciais, esses profissionais são essenciais para assegurar escuta qualificada, suporte social e acesso digno aos serviços de saúde.

A data, celebrada nacionalmente em 15 de maio, marca a regulamentação da profissão de assistente social no Brasil pela Lei nº 8.662/1993. No Hemopa, ela simboliza o compromisso com uma saúde pública mais humana, justa e integrada às redes de proteção social. 

Presentes em diversas unidades da Fundação, os assistentes sociais desenvolvem ações que vão desde o apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade até o encaminhamento para políticas públicas nas áreas da saúde, assistência e cidadania. A atuação se estende tanto ao atendimento ambulatorial quanto hospitalar, envolvendo pacientes com doenças hematológicas crônicas – como hemofilia, anemia falciforme e outras coagulopatias – além de usuários dos serviços de doação de sangue e medula óssea.

Juciara Farias – Assistente social e gerente de Captação de Doadores do Hemopa

Na captação de doadores, o serviço social tem papel direto no fortalecimento da cultura de doação voluntária e solidária. “O impacto do nosso trabalho tem efeito direto na saúde da população. Ao longo dos meus 30 anos na instituição, atuamos de forma coletiva na construção de estratégias que garantem o protagonismo do serviço social nesse processo”, afirma Juciara Farias, assistente social e gerente do setor de Captação de Doadores. A área é responsável por mobilizar, sensibilizar e fidelizar voluntários, promovendo campanhas e articulando parcerias com instituições públicas e privadas. “Nosso saber profissional é aplicado com olhar social e voltado para o cuidado com o outro, seja o doador, seja o paciente”, complementa.

Cristina Socorro Mendes dos Santos – Assistente social e coordenadora da GESPP/Hemopa

Outro exemplo da atuação estratégica dos assistentes sociais está na Gerência Sociopsicopedagógica (GESPP), coordenada por Cristina Socorro Mendes dos Santos. A unidade é responsável por ações de apoio psicossocial e educacional, com foco na adesão ao tratamento, fortalecimento de vínculos familiares e bem-estar dos usuários. Cristina, que tem 27 anos de trajetória na profissão e 19 anos dedicados ao Hemopa, reforça o significado da data.

“O 15 de maio é um marco que nos lembra da relevância do nosso trabalho e do quanto ele impacta positivamente a vida das pessoas”, afirma. “Aqui no Hemopa, somos estimulados a crescer profissionalmente, com acesso constante a formações que fortalecem nossas práticas. Já acompanhei crianças crescerem, famílias superarem desafios e jovens alcançarem a universidade. É gratificante saber que nosso trabalho contribuiu para isso, indo além da assistência para transformar vidas”, destaca.

Para a diretora técnica da Fundação Hemopa, Larissa Francês, o reconhecimento e a valorização da profissão são fundamentais para o funcionamento da instituição. “Sem esses profissionais, nosso alcance junto à população não seria tão amplo nem tão eficaz. Assim como os demais integrantes da equipe multidisciplinar do Hemopa, as assistentes sociais exercem um papel indispensável na missão institucional de garantir o abastecimento seguro e contínuo de sangue no estado”, afirma.

Larissa também destaca o papel das assistentes sociais na mobilização da sociedade. “Com sensibilidade e compromisso, atuam na captação de novos doadores e na fidelização dos já cadastrados, fortalecendo a cultura da doação voluntária. Por meio de palestras e ações educativas em hospitais, escolas, empresas e espaços públicos, promovem a conscientização sobre a importância de doar sangue. Além disso, prestam atendimento humanizado a pacientes e acompanhantes, oferecendo acolhimento, orientação e apoio em momentos de vulnerabilidade”, completa.