Fundação Cultural do Pará reforça acervo de 11 bibliotecas em São Domingos do Araguaia
A entrega dos novos livros ocorreu durante a cerimônia de reabertura da biblioteca pública do município

A Fundação Cultural do Pará (FCP) entregou 5.200 novos livros para reforçar o acervo de onze bibliotecas localizadas no município de São Domingos do Araguaia. A entrega ocorreu durante a cerimônia de reabertura da biblioteca pública municipal Welliene Almeida Lima, na noite desta segunda-feira 19.
Os títulos foram entregues pelo presidente da Fundação Cultural do Pará, Thiago Miranda. “É sempre gratificante participar de momentos como este. A entrega de acervo para bibliotecas é um dos marcos materiais do trabalho realizado pela FCP que é fomentar a cultura, em suas diversas linguagens, por todo o Pará”, resume o presidente.

Além de incrementar o acervo da biblioteca municipal, os novos livros vão para dez bibliotecas localizadas em escolas públicas da região. A coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas, Marinilde Barbosa, e a coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas, Marina de Lima Rabelo, também participaram do evento que marcou a reabertura do espaço público e o aumento dos acervos.
“Reabrir esta biblioteca, para gente é uma alegria muito grande. É uma das políticas que precisamos incentivar por todo o Brasil, a reabertura de bibliotecas. Um equipamento que muitas vezes é o único espaço de cultura da cidade”, declara a representante do Ministério da Cultura, Marina de Lima.
Reabertura - Fechado desde a época da pandemia da Covid-19, o espaço que abriga a biblioteca municipal foi totalmente reformado, em parceria com o Governo do Pará, por meio da FCP.
”Este espaço que entregamos hoje não é apenas uma biblioteca, é um centro de leitura, cultura e formação cidadã. A reabertura da biblioteca é mais do que a recuperação de um espaço físico, é a valorização da identidade local e a aposta no poder transformador do conhecimento”, declara a prefeita de São Domingos do Araguaia, Elizane Soares.
Transformação - A atividade que começou como uma obrigação, hoje é realizada com prazer. Foi assim a que leitura entrou na vida da estudante Júlia Costa, uma das entusiasmadas participantes da reabertura da biblioteca.
“Na minha escola, todo bimestre precisávamos ler um livro e depois realizarmos uma atividade sobre ele, então eu fui forçada a começar a ler livros, mas aos poucos fui me interessando pelas histórias e hoje leio por prazer. Por isso fiquei muito feliz quando soube que nossa cidade teria uma biblioteca”, relata a jovem.