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​Centros de hemodiálises de hospitais estaduais realizam mais de 8 mil atendimentos nos primeiros meses do ano

Por Governo do Pará (SECOM)
29/05/2025 19h37
Centro de Hemodiálise do HRPM

A descentralização da hemodiálise no Pará, promovida pelo governo estadual, visa ampliar o acesso ao tratamento para pacientes renais crônicos em diferentes regiões do estado, reduzindo a necessidade de grandes deslocamentos para a capital. A iniciativa inclui a criação de novos centros de hemodiálise em regiões estratégicas.

Entre eles, no Hospital Geral de Tailândia (HGT); e na Policlínica dos Caetés, em Capanema; e no Hospital Regional Público do Marajó (HRPM), em Breves, que resultou em 8.075 atendimentos, entre janeiro e abril deste ano. São órgãos estaduais, administrados pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

HGT- O Centro de Hemodiálise do Hospital Geral de Tailândia (HGT) já realizou mais de mil sessões desde sua inauguração, consolidando-se como referência no atendimento a pacientes com doença renal crônica na região. Segundo a enfermeira responsável pelo setor, Jenifer Ribeiro, esse é o 10º Centro de Hemodiálise entregue pelo Governo do Pará, que vem ampliando o acesso a esse tipo de tratamento no interior do estado.

Fachada do Centro de Hemodiálise do HGT

“Só nos primeiros meses de 2025, conseguimos realizar 1.057 sessões de hemodiálise, atendendo 44 pacientes que foram regulados de outras localidades. Isso representa um avanço muito significativo para a nossa região. O serviço tem capacidade para atender até 120 pacientes por mês, o que reflete diretamente no cuidado com a população e na qualidade de vida dessas pessoas. É um marco que reforça o compromisso do estado com a expansão da assistência em saúde e com a melhoria contínua do atendimento prestado no Pará”, destacou a enfermeira.

Aprovação - Mateus Oliveira, de 24 anos, é morador do bairro Novo, em Tailândia. Usuário do serviço de hemodiálise há mais de dois anos, ele passou por diferentes centros de tratamento antes de ser regulado, em março deste ano, para o Centro de Hemodiálise do HGT. Para ele, a mudança representou mais do que comodidade: significou acolhimento, segurança e qualidade no atendimento.

Mateus Oliveira, considera que o atendimentooferece acolhimento, segurança e qualidade no atendimento em Tailândia

"Gosto bastante do atendimento aqui. A equipe é sempre atenciosa e cuidadosa com a gente. O fato de poder fazer o tratamento na cidade onde moro já facilita muito a rotina. Antes, a gente saía duas da manhã para pegar ônibus para Tucuruí, voltava só de noite. Agora, com a clínica aqui, tudo melhorou. A gente se sente acolhido e mais seguro também. Isso faz muita diferença para quem já enfrenta uma rotina difícil com a hemodiálise", disse o usuário.

HRPC - De janeiro a abril deste ano, a Policlínica do Hospital Regional Público dos Caetés (HRPC), em Capanema, realizou um total de 5.072 sessões de hemodiálise. Na unidade de saúde, o setor dispõe de 24 máquinas no salão de hemodiálise e funciona com quase quatro plantões diários, atendendo em média 103 usuários provenientes de 16 municípios da região.

Para o coordenador da unidade, Tharciso Souza, o volume de sessões realizadas neste primeiro quadrimestre demonstra o quanto nosso serviço tem sido essencial para a população da região. “Com uma média de quase 1.270 sessões por mês, conseguimos manter a regularidade dos atendimentos graças à dedicação da equipe multiprofissional e à estrutura que dispomos na Policlínica. Seguimos comprometidos em oferecer um cuidado seguro, humanizado e de qualidade a todos os nossos usuários".

HRPM - Fazendo parte do programa de descentralizando os serviços de saúde de hemodiálise no estado, o Hospital Regional Público do Marajó (HRPM), em Breves, no sudoeste da Ilha do Marajó, representa um importante avanço para a saúde pública da região. A unidade oferece diversos procedimentos e atendimentos especializados à população, com destaque para o serviço de Hemodiálise, fundamental no tratamento de pacientes renais crônicos. Somente nos quatro meses de 2025, o setor realizou mais de 1.946  atendimentos, reforçando o papel do hospital como referência no cuidado contínuo e humanizado.  Em 2024, foram 5.839 sessões.

Aprovação - O idoso João Batista da Silva, de 70 anos, comenta que é usuário do serviço de hemodiálise do HRPM desde 2023 e aprova o atendimento, enfatizando a atenção e humanização dos profissionais. “Eles são muito dedicados, nos tratam muito bem. São qualificados. Me sinto seguro, sobretudo quando venho fazer hemodiálise, graças a Deus”, finalizou o aposentado.

Usuário do HRPM, João Batista da Silva, agradece o atendimento recebido e resalta que se sente seguro

Para Joseane Correa, responsável técnica pelo setor de hemodiálise no Regional do Marajó, sua equipe tem trabalhado incansavelmente para garantir que todos os pacientes recebam o melhor atendimento possível, em um ambiente acolhedor e seguro. “Investimos na capacitação da nossa equipe de profissionais, visando aprimorar a qualidade do atendimento e a segurança dos procedimentos realizados”.

Ela afirma que a equipe do setor é comprometida em oferecer um tratamento humanizado, respeitando as individualidades e promovendo um espaço onde todos se sintam confortáveis para compartilhar suas experiências.

Para o diretor Operacional INDSH, José Neto, que administra as unidades em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), essas unidades realizam esse trabalho e salvam vidas de fato, pois a hemodiálise é um tratamento que garante a vida do paciente. Ele acrescenta que o serviço exige índices de qualidade, segurança assistencial excelentes e sem qualquer notificação de eventos adversos graves.

Além disso, o gestor destaca que as unidades oferecem um acompanhamento multidisciplinar e equipamentos de última geração, bem como sistemas de tratamento de água de ponta, a fim de proporcionar um tratamento extremamente seguro à população paraense.

“Aqui, no Pará, houve uma crescente da oferta desse atendimento. O INDSH, parceiro da Sespa e do governo do Estado, por todo o Pará, trabalha em função do usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), que recebe essa prestação de serviço de forma adequada e segura”.

Estrutura - O Centro de Hemodiálise tem 200 metros quadrados de área, com sete máquinas instaladas para hemodiálise ambulatorial, duas para tratamento em UTI e uma máquina de segurança. A estrutura garante atendimento até para 21 pacientes fixos, em três turnos. O serviço também conta com equipe multiprofissional, composta por médicos nefrologistas, cirurgiões vasculares, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistente social, nutricionista, fisioterapeuta e psicóloga.

Texto: Vera Rojas, com informações das Ascom das unidades.