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Casos de síndrome gripal no Pará reduzem em 15%

A comparação é em relação ao mesmo período de 2024 e a população deve atentar para a vacinação

Por Mozart Lira (SESPA)
06/06/2025 17h25

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) alerta a população para que se vacine contra a Influenza. A estratégia é essencial para que os casos da doença continuem reduzindo no Pará, visto que 34.588 casos de Síndrome Gripal foram notificados no Estado entre 01 de janeiro e 06 de junho de 2025. No mesmo período do ano passado, foram 50.045 casos. 

A gripe é uma infecção viral que ataca os pulmões, o nariz e a garganta e pode ser causada por diversos tipos de vírus. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão, coriza, dores de cabeça e fadiga.

“A Sespa tem fortalecido a vigilância dos Vírus Respiratórios no Pará através de treinamento junto aos Centros Regionais de Saúde (CRS) e municípios, reforçando a importância dos profissionais de saúde estarem sempre atentos quanto ao quadro clínico inicial de síndrome gripal (SG) e manejo adequado dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), além de reforçar junto à população a adoção de medidas de prevenção e controle, para se evitar o agravamento dos casos e consequentemente os óbitos”, relata Adriana Veras, coordenadora estadual de Epidemiologia da Sespa. 

Uma dessas medidas é a vacinação. Desde o início da campanha, em 02 de setembro do ano passado, o Estado já vacinou 2.065.770 pessoas contra a influenza, porém a meta de imunização entre os grupos prioritários encontra-se em 51%, quando o ideal é atingir 90%. Entre as crianças, os dados apontam 66% da meta e, entre os idosos, nenhum município atingiu o nível ideal de imunizados. 

Segundo a diretora da Divisão de Imunizações da Sespa, Jaíra Ataíde, a baixa cobertura vacinal representa um grande risco para as pessoas mais vulneráveis, agora no período chuvoso. “Nesse período, ficam mais tempo em locais fechados e com aglomerações, o que facilita a transmissão viral”, alertou.

A coordenadora estadual também lembra às Secretarias Municipais de Saúde que devem fazer busca ativa de não vacinados e criar estratégias conforme a sua realidade, para chamar a atenção e alcançar a população prioritária a ser vacinada.

A estratégia será mantida ao longo do ano, indo além das campanhas sazonais e se integrando ao Calendário Nacional de Vacinação. Jaíra Ataíde critica pessoas que prejudicam o Programa Nacional de Imunizações (PNI) divulgando falsas notícias sobre as vacinas utilizadas no SUS. “A verdade é que as vacinas é a principal forma de prevenção contra diversas doenças graves, que podem deixar sequelas e até matar”, alertou a coordenadora estadual.

“O público prioritário que comparecer a unidade de saúde para qualquer atendimento, terá a vacina de Influenza à disposição o ano todo”, ressalta Jaíra. Para além dos grupos prioritários que já fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação como crianças de 6 meses a menores de 6 anos , gestantes e idosos a partir de 60 anos, o público-alvo da estratégia também é formado por:

* Trabalhadores da Saúde;

* Puérperas;

* Professores dos ensinos básico e superior;

* Povos indígenas;

* Pessoas em situação de rua;

* Profissionais das forças de segurança e de salvamento;

* Profissionais das Forças Armadas;

* Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

* Pessoas com deficiência permanente;

* Caminhoneiros;

* Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

* Trabalhadores portuários

* Funcionários do sistema de privação de liberdade;

* População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

(Com colaboração de Giulliane Dias e informações do Ministério da Saúde)