Festa literária na Casa da Linguagem celebra o poeta Max Martins, nesta terça-feira, 24
A programação gratuita inclui palestras, mostra de vídeos, feira de livros artesanais e apresentações musicais

A Fundação Cultural do Pará (FCP) promove nesta terça-feira, 24, programação em homenagem ao poeta paraense e ex-diretor da Casa da Linguagem, Max Martins. Se estivesse vivo, o poeta teria 99 anos de idade. A programação ocorrerá na Casa da Linguagem, de 15h às 19h e inclui palestras, mostra de vídeos, feira de livros artesanais e apresentações musicais. A entrada é gratuita.
O evento em homenagem ao poeta ocorre há mais de dez anos e desde 2024 passou a ser chamado de “Arraial das Letrinhas”, também como referência ao escritor. “Esse nome surgiu com a Casa da Linguagem em 1991, quando Max Martins era o diretor. Os servidores faziam as bandeirinhas com jornais e revistas, daí o nome. Estamos trazendo de volta essa tradição, que se perdeu com o tempo”, conta Elaine Oliveira, técnica da FCP.
Promovido pela FCP, o “Arraial das Letrinhas” tem sua programação elaborada em parceria com amigos, familiares, poetas, professores e admiradores de Max Martins. Este ano o evento inicia às 15h com uma mostra audiovisual intitulada ‘Max’, de Vasco Cavalcante e Videopoema Max Remix, de Clei Souza, além de exposição fotográfica sobre o poeta.
No auditório, às 16h, é realizada a palestra: ‘Erotismo e natureza nos diários do poeta Max Martins, com o poeta e pesquisador Paulo Vieira, além de leitura de poemas, onde os convidados fazem homenagens ao escritor. Para participar é preciso ter idade mínima de 14 anos.
A programação conta também com apresentações culturais, dentre elas: a apresentação musical com o cantor e compositor Argentino Neto, nomeada “O som subterrâneo que o teu Silêncio Chama”, especialmente dedicada ao legado poético do autor. Para fechar o evento, a Casa da Linguagem se torna palco do conjunto de carimbó Águia Negra.
Max Martins foi um dos nomes mais importantes da literatura amazônica no século XX. Nascido em 20 de junho de 1926, em Belém, dedicou sua vida à produção literária e à formação de leitores. Atuou como diretor da Casa da Linguagem entre 1991 e 2002, ao lado da escritora Maria Lúcia Medeiros, promovendo projetos de incentivo à leitura e à escrita.
Com texto de Angel Duarte / Ascom FCP