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Ideflor-Bio e parceiros iniciam combate ao fogo no Parque Estadual Monte Alegre e na APA Paytuna

Devido ao início do verão amazônico, uma força-tarefa já realiza ações de prevenção e combate a incêndios florestais nas duas áreas de proteção no oeste paraense

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
17/07/2025 16h23

A Gerência da Região Administrativa da Calha Norte I (GRCNI), do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), iniciou uma força-tarefa para ações de prevenção e combate a incêndios florestais no Parque Estadual Monte Alegre e na Área de Proteção Ambiental (APA) Paytuna. A ação tem a parceria da Secretaria de Meio Ambiente de Monte Alegre, do 18º Batalhão da Polícia Militar, da Defesa Civil e bombeiros civis da Prefeitura. 

O encontro teve como objetivo estabelecer estratégias conjuntas devido ao início do verão amazônico, período de estiagem na região. A ação busca prevenir ocorrências de incêndios registrados nas Unidades de Conservação (UCs) da região.

A ação, que conta com parceiros do município, estabelece estratégias para enfrentar os riscos de incêndio que se agravam com o verão amazônico

Foram apontadas as possíveis causas dos focos de incêndio, como práticas inadequadas de manejo agrícola, ações humanas acidentais ou intencionais, e fatores climáticos adversos, como a seca prolongada e a ocorrência de ventos fortes, que favorecem a propagação do fogo.

Também foi reforçada a necessidade de preservar essas áreas, que abrigam ecossistemas frágeis e uma riqueza arqueológica de valor histórico e científico inestimável para o Pará, o Brasil e a humanidade, com destaque para as pinturas rupestres localizadas no Parque Estadual Monte Alegre.

Principais ações definidas:

  • Realização de encontros com foco em educação ambiental nas comunidades de Lages, Santana e Paytuna;
  • Reuniões informativas nas comunidades de Ererê, Maxirá, Maturupi e Pedreira;
  • Execução de aceiros sob responsabilidade da GRCNI;
  • Rondas preventivas com apoio da Polícia Militar e da Semma, e
  • Outras ações também foram pactuadas entre os órgãos participantes, com ênfase na prevenção, no fortalecimento da educação ambiental e no envolvimento das comunidades locais.

As atividades já começaram. No último dia 11 de julho ocorreram as primeiras reuniões nas comunidades de Lages, Santana e Paytuna, seguidas, no dia 12, por encontros nas comunidades de Ererê, Maturupi e Pedreira. 

Os temas abordados incluíram o manejo agrícola sustentável, a necessidade de licenciamento ambiental para atividades na APA Paytuna e os impactos negativos do uso indevido do fogo, especialmente em áreas protegidas.

O Parque Estadual Monte Alegre tem grande relevância por abrigar não apenas uma rica biodiversidade, mas também um valioso acervo arqueológico, com expressiva concentração de registros rupestres. Sua preservação é essencial para manter viva a memória cultural e ambiental da Amazônia.

“Compromisso com o futuro” - O titular da GRCNI, Itajury Kishi, reforçou o papel da gestão integrada e da participação comunitária. “Nosso papel vai muito além da gestão técnica das Unidades de Conservação. Estamos aqui para construir ligações com as comunidades, orientar, prevenir e agir junto com nossos parceiros para proteger o que é de todos. O Parque Estadual Monte Alegre e a APA Paytuna carregam um valor imensurável, tanto ambiental quanto cultural. Cuidar desse território é garantir que ele continue vivo e presente na vida das futuras gerações”, enfatizou o gerente.

(Colaboração de Michele Lucas - Ascom/Ideflor-Bio)