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Ideflor-Bio participa de oficina de planejamento do Programa Arpa, em Santarém

O Ideflor-Bio é responsável pela gestão de três unidades de conservação apoiadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) no Pará

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)
11/09/2025 17h09

Gestores e pontos focais do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), participaram, de 9 a 11 de setembro, em Santarém, região do Oeste paraense, da 1ª Oficina de Planejamento para o ciclo 2026/2027. O encontro reuniu representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), responsáveis pela gestão do programa, a fim de refletir sobre os avanços já conquistados e projetar ações de fortalecimento da agenda ambiental para os próximos 15 anos.

O Ideflor-Bio é responsável pela gestão de três Unidades de Conservação (UCs) apoiadas pelo Arpa no Pará: o Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas, na região Sudeste, a Reserva Biológica Maicuru e a Estação Ecológica Grão-Pará, no extremo Norte do Estado - esta última considerada a maior área de proteção integral de florestas tropicais do mundo.

Durante os três dias de programação, os participantes tiveram acesso a oficinas e debates sobre ferramentas de planejamento e gestão, além de momentos de avaliação e troca de experiências entre gestores. Entre os destaques, estiveram a apresentação da metodologia SAMGe Plan, utilizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para planejar e monitorar resultados em UCs, bem como discussões sobre o Plano de Consolidação do Arpa, novas modalidades de financiamento e ferramentas de gestão que podem aprimorar a execução das ações em campo.

O Ideflor-Bio esteve representado pela gerente da Região Administrativa do Araguaia, Laís Mercedes, e pelo gerente da Região Administrativa da Calha Norte 3, Lândio França. Ambos reforçaram o compromisso do Pará em contribuir com a consolidação de um modelo de gestão de UCs alinhado aos desafios contemporâneos de conservação e uso sustentável da biodiversidade amazônica.

Futuro - Para além do planejamento do próximo biênio, o encontro também propôs uma reflexão mais ampla sobre os caminhos do Programa Arpa para os próximos 15 anos, incentivando gestores e pontos focais a projetarem metas de longo prazo e identificarem oportunidades de integração entre governos, sociedade civil e organismos internacionais.

Segundo Laís Mercedes, a participação na oficina reforça a importância do alinhamento entre gestores estaduais e nacionais. “Esse espaço nos permite olhar para o futuro das Unidades de Conservação com mais clareza e estratégia. Compartilhar experiências e desafios com outros gestores fortalece nosso trabalho em campo e amplia a capacidade de planejar políticas ambientais consistentes para o Pará e para a Amazônia como um todo”, destacou a gerente.