Centro de Inovação da Seduc proporciona aprendizado prático a alunos de escola particular
Oitenta estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, do Centro Integrado Primeiros Passos (CIPP), conheceram as salas de Inteligência Artificial, Cultural Digital, Robótica e Programação Criativa do Ciseb
O Centro de Inovação e Sustentabilidade da Educação Básica (Ciseb), vinculado à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), recebeu nesta segunda-feira (6) a visita de 80 estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental até a 2ª série do Ensino Médio, do Centro Integrado Primeiros Passos (CIPP), localizado no bairro do Umarizal, em Belém.
A iniciativa teve o objetivo de mostrar aos estudantes o trabalho desenvolvido nas salas de Inteligência Artificial, Cultural Digital, Robótica e Programação Criativa. Eles puderam experimentar as tecnologias e se envolver em atividades práticas.
Para o aluno do 9º ano do Ensino Fundamental, Aike Saraiva, a experiência foi inspiradora. “É um local muito bom, que oferece experiências diferentes do tradicional. Gostei especialmente da área de programação, porque gosto muito disso, e aqui pude aprender de forma prática”, disse o estudante.
As experiências com inovação educacional ocorrem toda segunda, quarta e sexta-feira, enquanto terça e quinta-feira são dedicadas à formação de professores das redes estadual e municipal, de forma presencial ou on-line, após agendamento pelo e-mail [email protected]
Espaço para todos - O professor de Inteligência Artificial do Ciseb, Eliezer Menezes, informou que o espaço está aberto para escolas de todas as redes. “Hoje, nós recebemos 80 estudantes da escola particular CIP, em uma imersão nas salas de Inteligência Artificial, Cultura Digital, Robótica e Programação Criativa. O Ciseb está aberto a imersões de escolas públicas estaduais, municipais e também particulares”, destacou.
O professor Tiago Rocha, que leciona Geografia no CIP, ressaltou a importância da experiência para o aprendizado. “Nossa escola já tem uma cultura de estimular o protagonismo dos alunos na produção de conhecimento. Essa visita foi essencial porque mostra aos estudantes o quanto são capazes de criar e inovar. Eles puderam ver na prática o que aprendem em sala de aula, e se inspirar para novos projetos”, afirmou.
A estudante Júlia Antunes, 14 anos, do 9º ano, também ressaltou a importância do contato com a tecnologia. “Foi uma experiência nova, que pode abrir muitas portas. Mesmo quem não tem tanto contato com tecnologia consegue despertar o interesse e ver o quanto ela é importante hoje”, acrescentou.
Integração - Professor de Língua Portuguesa, Arnol Rosa destacou o caráter interdisciplinar da visita e o potencial do espaço para integrar conteúdos. “O interesse em visitar o Ciseb surgiu da ideia de interligar as disciplinas por meio da sustentabilidade e da inovação. É uma forma de ver nossos conteúdos aplicados na prática, com o aluno como protagonista. Fiquei impressionado com o espaço, que proporciona experiências reais de aprendizado”, afirmou.
Para Carlos Soares, estudante da 1ª série do Ensino Médio, o Ciseb é um exemplo de como a tecnologia pode transformar a aprendizagem. “Foi uma aula muito legal e importante. Centros como o Ciseb são fundamentais, especialmente aqui na região Norte, onde o acesso a esse tipo de tecnologia ainda é limitado. Aprendemos a aplicar na prática o que vemos na teoria, o que torna o aprendizado mais completo”, destacou.
Formação - Localizado na Escola Estadual Marechal Cordeiro de Farias, em Belém, o Ciseb foi idealizado para promover a sustentabilidade, fortalecer a cidadania e reafirmar o compromisso com a inovação na educação pública. O Centro é uma iniciativa do governo do Estado, por meio da Seduc, e integra a Política Pública de Educação para o Meio Ambiente, Sustentabilidade e Clima implementada pelo Estado, oferecendo ambientes modernos para a formação de professores e o aprendizado de estudantes.
A meta do Governo do Pará é implantar centros de inovação nas 12 regiões de Integração do Estado, com unidades fixas e itinerantes. Os espaços serão estruturados em três portes (grande, médio e pequeno), conforme a realidade educacional de cada região, garantindo que todos os territórios tenham acesso às práticas inovadoras.
