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Central da Sespa vai fortalecer atendimento bilíngue durante o período da COP30

Estrutura física funcionará 24 horas por dia e dará suporte remoto e itinerante aos profissionais de saúde que atenderem visitantes estrangeiros

Por Giullianne Dias (SESPA)
04/11/2025 15h29

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), por meio da Diretoria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (DGTES), iniciou na segunda-feira (3) o funcionamento da Central de Matriciamento Linguístico, que oferecerá suporte bilíngue aos profissionais da rede estadual de saúde durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). A iniciativa integra o conjunto de ações do Governo do Pará para garantir um atendimento humanizado e acessível a pessoas de diferentes nacionalidades que estarão em Belém durante o evento.

“A COP30 será um encontro de alcance global e o Pará está se preparando para acolher pessoas de diversas nacionalidades com a mesma qualidade e humanização que já oferecemos à população do Estado. Com as ações bilíngues e o apoio da Central de Matriciamento Linguístico, reforçamos nosso compromisso em garantir que barreiras linguísticas não sejam um obstáculo no acesso à saúde”, destacou a secretária de Estado de Saúde Pública, Ivete Vaz.

A estrutura física funcionará 24 horas por dia, com apoio linguístico remoto por videochamada e por meio de ações itinerantes, que começam nesta terça-feira (4) em pontos estratégicos como o Ver-o-Peso e o Mercado de São Brás. A partir do dia 10, a atuação se estende para a Universidade Federal do Pará (UFPA). O serviço ficará ativo até 24 de novembro e poderá ser acionado por profissionais de saúde dos hospitais de retaguarda e prontos-socorros, garantindo auxílio imediato no atendimento a estrangeiros.

Matriciamento - O matriciamento linguístico é uma estratégia de suporte que garante aos profissionais de saúde orientação e assistência no atendimento a pessoas que falam outros idiomas ou utilizam linguagem de sinais.

Inspirado no modelo de matriciamento em saúde, o serviço funciona como uma rede de apoio técnico e pedagógico, oferecendo intérpretes por videochamada, ações itinerantes e capacitação para o uso de ferramentas de tradução. O objetivo é assegurar uma comunicação eficiente e humanizada, eliminando barreiras linguísticas e promovendo um atendimento inclusivo durante a COP30.

“Um coordenador de atendimento receberá a videochamada do profissional de saúde, identificará o idioma solicitado e direcionará o contato para um dos intérpretes disponíveis. Atualmente, o serviço oferece suporte em inglês e, nos próximos dias, contará também com atendimento em mandarim e em linguagem de sinais”, detalhou Bruna Dias, ponto focal da COP30 na DGTES.

Antes do início das atividades, a equipe da DGTES promoveu, entre os dias 23 e 28 de outubro, ciclos de orientação nos principais hospitais da Região Metropolitana de Belém: Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, Pronto-Socorro Dr. Roberto Macedo, Hospital Adventista de Belém e Hospital Porto Dias. As ações apresentaram as ferramentas de tradução e comunicação disponíveis e divulgaram as estratégias de atuação da Central.