Nova ponte entre Icoaraci e Outeiro traz qualidade ao dia a dia de quase 400 mil pessoas
População de Belém ganha maior mobilidade e segurança na travessia entre os dois distritos da capital paraense
A nova ponte Pastor Firmino Gouveia, que liga os distritos de Icoaraci e Outeiro, já está mudando o dia a dia de quem vive e trabalha na Região Metropolitana de Belém (RMB). Entregue pelo governo do Estado no dia 18 de outubro, a estrutura estaiada representa um marco de modernidade, integração e desenvolvimento para cerca de 400 mil pessoas, que dependem diariamente da travessia.
Morador de Icoaraci, o autônomo Rosivaldo Silva levou a família para conhecer a ponte e destacou o impacto positivo da obra na vida da população. “Antes dessa construção, dependíamos de barquinho para fazer a travessia, que tinha condições precárias, e gastávamos muito mais tempo no deslocamento. Essa ponte trouxe muitos benefícios para nós, que precisamos trafegar por aqui. Ela ficou linda, a pista é de qualidade e vai facilitar o ir e vir de todo mundo. Aproveitamos para vir em família conhecer”, conta Rosivaldo.
Benefícios - Além de impulsionar o comércio local, valorizar imóveis e aumentar o fluxo de visitantes em direção às praias de água doce de Outeiro e ao polo artesanal e gastronômico de Icoaraci, a nova ponte garante mais segurança e mobilidade para fortalecer o desenvolvimento da RMB, influenciando também o crescimento do turismo.
“Poucos dias após a entrega, já percebemos melhorias significativas na qualidade de vida da população, com redução no tempo de deslocamento para escolas, unidades de saúde e locais de trabalho. Além de aproximar comunidades, a obra fortalece o comércio, gera emprego e renda e impulsiona o turismo, consolidando o compromisso do governo em entregar infraestrutura moderna e duradoura para o bem de todos os paraenses”, destaca o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Adler Silveira.
Segurança - A ponte tem 414 metros de extensão e 10,5 metros de largura, e segue os mais modernos padrões de engenharia, combinando estética, segurança e durabilidade. Ela é sustentada por cabos de aço (estais) ligados a um mastro central, e foi projetada para garantir fluidez no tráfego e resistência ao longo dos anos, consolidando-se como um novo cartão-postal da capital paraense. Durante a construção da estutrura, a obra gerou 120 empregos diretos e cerca de 200 indiretos, movimentando a economia local e beneficiando trabalhadores de diversos setores.
Segundo o mototaxista Gleiber Neves, “o fluxo ficou muito melhor, especialmente pra gente que trabalha com transporte. Com a abertura da ponte, podem surgir novas rotas de viagem, e isso refletirá diretamente no nosso bolso. A via está um ‘tapete’, não tenho nem palavras pra dizer o quanto está melhor, e facilita a vida de quem faz a travessia”.
A dona de casa Tatiane Lobo passou a fazer caminhadas na nova via. “Consegui ir e voltar na ponte como exercício físico, e fiquei feliz de ter esse espaço tão bonito para poder praticar atividade. Além da mobilidade que a ponte fortalece na nossa cidade, funciona também como incentivo para cuidarmos da nossa saúde”, enfatiza a moradora.
