Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
DA ESTRATÉGIA À AÇÃO
English Version

Plano Estadual de Bioeconomia ganha destaque em painel da COP30

Na apresentação foram citadas as 122 ações que compõem o PlanBio e a plataforma de monitoramento de dados de execução dessas ações

Por Jamille Leão (SEMAS)
14/11/2025 18h58

 A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) participou da apresentação do painel “Bioeconomia Paraense: Da estratégia à ação, as lições do PlanBio no Pará”, na última quarta-feira (12), como parte da programação do Pavilhão Pará, na Green Zone da COP30.

O painel apresentou o caminho percorrido pelo Plano Estadual de Bioeconomia desde o lançamento, em 2022, até os programas atuais, que visam fortalecer a bioeconomia no território paraense. O processo envolveu escutas qualitativas e diversas oficinas, destacando a importância da participação e do diálogo na formulação das políticas públicas.

Em relação à governança do plano, foi citado o Conselho Gestor do Clima (Coges Clima), uma política fundamental da Semas na orientação estratégica para o PlanBio, e a inserção de novas secretarias, ampliando a capacidade de atuação.

Apresentação do PlanBio na programação do Pavilhão Pará

Sociobioeconomia - Na apresentação, a coordenadora de Bionegócios da Semas, Jéssica Brilhante, mencionou as 122 ações que compõem o Plano e a plataforma de monitoramento de dados de execução dessas ações.

Um ponto central da discussão foi o conjunto de ações diretamente ligadas à sociobiodiversidade e sociobioeconomia. As principais iniciativas que foram citadas foram: Inova Sociobio - programa voltado ao fomento de inovações para as cadeias de valor da sociobiodiversidade; Casa da Sociobioeconomia - espaço de conexão de saberes e desenvolvimento da sociobioeconomia, e a Escola de Saberes da Floresta, iniciativa para promover e formalizar o conhecimento tradicional científico ligado ao meio ambiente.

“O foco da apresentação é assegurar que a sociobioeconomia se fortaleça no território, criando um ciclo de conservação, produção sustentável e desenvolvimento social. O esforço é criar competências necessárias para que a Amazônia utilize seu patrimônio natural como desenvolvimento econômico inclusivo e sustentável”, ressaltou a coordenadora.

Além da representante da Semas, participaram do painel a professora e sócia da Emboé, Jéssica Galdino, e Dayvison Gonçalves, diretor Científico da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa).

Texto: Vitor Hugo Ribeiro - Ascom/Semas