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Arquitetura do Mangal das Garças é uma representação da Amazônia

Por Redação - Agência PA (SECOM)
20/06/2015 17h21

Ao visitar o Mangal das Garças, a biodiversidade presente no parque zoobotânico é o primeiro elemento que chama a atenção. Aves, quelônios, répteis e borboletas convivem no espaço de cerca de 40 mil m² cercado de lagos e vegetação típica e banhado pelo Rio Guamá. O que não é tão evidente e que acaba passando despercebido para parte dos visitantes é o projeto do parque. O espaço criado em 2005 é uma metáfora da Amazônia e das macrorregiões florísticas do Pará: as matas de terra firme, as de várzea e os campos com sua fauna.

Quem conta um pouco dessa história é o secretário de Estado de Cultura e arquiteto responsável pelo projeto, Paulo Chaves: “De um igapó, nós fizemos uma síntese naturalista e simbólica das áreas verdes da Amazônia. Na parte mais alta foram plantadas as árvores de grande porte e elementos vegetativos. Depois, a capoeira com vegetação mais rala”.

O secretário explica quais são os elementos originais do projeto que compõem a representação: “A tipologia do trecho entre marés em torno da linha d’água, a vegetação aquática dos lagos alimentados pelo serpenteado de um igarapé que, no conjunto, lembra um trecho da floresta amazônica, respeitando as devidas proporções, mas ainda considerando que o que existia era apenas um alagado, que em poucos anos se desenvolveu expressivamente”.

A representação pode ser visualizada com mais precisão de cima do Farol de Belém, torre em estrutura metálica de 47 metros de altura com nível de observação em até 27 metros, onde é possível apreciar uma bela vista do Rio Guamá, do centro histórico de Belém e uma vista ampla do Mangal das Garças.

Inaugurado há 10 anos, o parque zoobotânico tornou-se referência em reprodução de aves e borboletas, sendo um dos principais pontos turísticos paraenses e um recanto de paz no centro de Belém. Para Paulo Chaves, o espaço só tem a crescer, tornando-se ainda mais agradável com o passar dos anos. “O Mangal foi projetado e inaugurado para ser usufruído, em sua plenitude, pelas gerações que estão chegando”, conclui.