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“Café com Tecnologia” apresenta projetos sociais desenvolvidos na Prodepa

Por Redação - Agência PA (SECOM)
26/05/2015 16h34

A Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (Prodepa) promoveu nesta terça-feira, 26, a quinta edição, em 2015, do Café com Tecnologia. O evento é um bate-papo entre gestores da empresa e o público sobre temas importantes para o setor. Os convidados desta edição foram o Movimento República do Emaús, a Associação Paraense das Pessoas com Deficiência (APPD), a Fábrica Esperança e a Associação Proativa do Pará.

A programação foi iniciada com a apresentação de um vídeo sobre os projetos socioeducativos que são desenvolvidos na Prodepa em parceria com as instituições. Em seguida, o bate-papo foi aberto, destacando a importância de cada iniciativa na contribuição para a inclusão social por meio da capacitação e cidadania. Na oportunidade, os presentes puderam conhecer o trabalho de reinserção de egressos do sistema penal no mercado de trabalho, desenvolvido pelo Pólo Produtivo do Estado do Pará, mais conhecido como "Fábrica Esperança", programa da área de Segurança Pública do Estado do Pará.

“Eles são seres humanos capazes que só precisam de oportunidade e a Prodepa exerce isso com muita propriedade, é uma grande parceira desde 2008. Só temos a agradecer. É um exemplo a ser seguido. Se as empresas fossem mais participativas seria possível diminuir as desigualdades sociais. Esperamos que outros exemplos como a Prodepa venham nos dar esse apoio porque ainda temos que lutar muito para nos sustentar como projeto social capaz de realmente exercer a nossa missão de reinserir por meio de capacitação, emprego e renda, o egresso do sistema penitenciário”, declara Josiane Guimarães, coordenadora psicossocial da Fábrica Esperança.

Outra iniciativa desenvolvida em parceria com a APPD é a destinação de vagas para portadores de necessidades especiais. Os associados atuam especificamente nos serviços de microfilmagem e digitalização de imagens da Prodepa. Para o coordenador, Ronaldo Oliveira, o evento além de dar um retorno às entidades, também dá a oportunidade para que elas mostrem um pouco do trabalho que cada uma delas realiza.

Segundo o coordenador, a experiência foi positiva por dois motivos: oportunizar as pessoas com deficiência a ter acesso ao mercado de trabalho; e pelos resultados positivos que estas empresas passaram a obter. “Hoje nós temos 400 pessoas espalhadas pelo Estado. As empresas se viram obrigadas por lei a ter uma cota de pessoas com deficiência no seu quadro funcional. Mas é importante enfatizar que as empresas públicas não têm esta obrigatoriedade legal, e que a Prodepa contribui pela questão social e pelos resultados alcançados”, revela.

Mais de 50 estudantes da rede estadual de ensino já participam do Programa Menor Aprendiz dentro da Prodepa. Uma parceria com a Proativa, que atua na qualificação profissional de jovens paraenses, aprendendo e colaborando com vários setores da empresa. Com essas ações simples de responsabilidade social, a Prodepa ajuda a incluir com igualdade de direitos e oportunidades. “Nós participamos de programas de ressocialização desde 1988, ainda quando a Susipe iniciou o programa, antes da Fábrica Esperança. Nós já tínhamos antes programas com a antiga Funcap, uma espécie de treinamento para os adolescentes se inserirem no mercado de trabalho. Acreditamos que tudo isso é a responsabilidade da instituição para com a sociedade”, afirma Regina Ferraz, assistente social da Prodepa.

Com doações de bens, equipamentos eletrônicos e materiais recicláveis, considerados inservíveis para o trabalho administrativo, mas com grande valor para projetos sociais, como a República de Emaús, a Prodepa contribui para o processo educativo de crianças e adolescentes. “Nós temos 558 crianças e adolescentes em seis bairros no entorno do Emaús. A tecnologia ajuda fazendo com que o processo educativo desses alunos seja garantido. Hoje nós temos o centro de recondicionamento de computadores, com duas turmas com cerca de 20 pessoas. Isso faz com que esse público esteja direcionado a um trabalho, a uma tecnologia. Depois do recondicionamento, os computadores são vendidos por um preço simbólico para a comunidade”, informa o coordenador do Centro de Recondicionamento de Computadores do Emaús, Darivaldo Carvalho.

O Café com Tecnologia é uma oportunidade de aproximar gestores e colaboradores e um meio de divulgação direta com os funcionários sobre lançamentos e atualizações de produtos e serviços. A cada edição, um projeto é apresentado aos aniversariantes do mês, de acordo com o calendário promocional da Prodepa, que traz um produto ou serviço em cada mês do ano. Na próxima edição em junho, o tema será Feira do Livro.

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