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CULTURA

Coletiva de Imprensa sobre a ópera ‘I-Juca Pirama – Aquele que Deve Morrer’ na sexta-feira (7)

Por Amanda Engelke (SECULT)
04/11/2025 13h19
Abertura: 07/11/2025 10h00
Encerramento: 07/11/2025 11h00
Local: Theatro da Paz – Hall Principal, em Belém
Endereço: Avenida da Paz, na Praça da República.
Contatos: Ascom Úrsula Pereira - (91) 98092-3896

Iego Rocha
Assessor de imprensa do Theatro da Paz
Contato: (91) 98023-3174

Nesta sexta-feira (7), às 10h, a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, representando o Governo do Pará; o diretor do Theatro da Paz, Edyr Proença; a diretora de produção do Festival de Ópera, Nandressa Nuñez; o maestro e diretor musical Aldo Brizzi; a regente do Coro Carlos Gomes, Maria Antonia Jimenez; solistas, artistas do Núcleo de Ópera da Bahia e representantes do povo Huni Kuin (Acre) concederão coletiva no Theatro da Paz. Na ocasião, serão apresentados detalhes sobre o processo criativo, a concepção artística e o diálogo entre literatura, música, ancestralidade e ecologia que dá forma à ópera, marco na história do Festival e da produção lírica amazônica.

Nos dias 10, 11 e 12 de novembro, às 20h, o Theatro da Paz recebe a ópera “I-Juca Pirama – Aquele que Deve Morrer”, inspirada no célebre poema de Gonçalves Dias, com libreto de Paulo Coelho e música de Gilberto Gil e Aldo Brizzi, montagem inédita que une literatura, ancestralidade e ecologia em uma experiência cênico-musical de profunda força simbólica e espiritual.

 “I-Juca Pirama – Aquele que Deve Morrer” tem direção musical e cênica de Aldo Brizzi e propõe uma leitura contemporânea do poema, abordando o universo indígena amazônico sob a perspectiva da ecopoética — em que arte e natureza se entrelaçam como expressão de vida e resistência. 

Os figurinos eco sustentáveis, criados pelo xamã e artista plástico Tukano Bu’ú Kennedy e pela figurinista Irma Ferreira, foram confeccionados por artesãos e coletivos indígenas da Amazônia, utilizando fibras, pigmentos naturais e técnicas tradicionais. A concepção reforça a proposta da obra: um diálogo entre arte, espiritualidade e sustentabilidade, no qual o corpo, o som e o gesto se tornam extensões da floresta.

A produção é uma realização do Núcleo de Ópera da Bahia, em parceria com o Theatro da Paz, reunindo a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, o Coro Carlos Gomes, o povo Huni Kuin (Acre) e solistas convidados, e encerra o XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz.