Coletiva de Imprensa sobre a ópera ‘I-Juca Pirama – Aquele que Deve Morrer’ na sexta-feira (7)
Iego Rocha
Assessor de imprensa do Theatro da Paz
Contato: (91) 98023-3174
Nesta sexta-feira (7), às 10h, a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, representando o Governo do Pará; o diretor do Theatro da Paz, Edyr Proença; a diretora de produção do Festival de Ópera, Nandressa Nuñez; o maestro e diretor musical Aldo Brizzi; a regente do Coro Carlos Gomes, Maria Antonia Jimenez; solistas, artistas do Núcleo de Ópera da Bahia e representantes do povo Huni Kuin (Acre) concederão coletiva no Theatro da Paz. Na ocasião, serão apresentados detalhes sobre o processo criativo, a concepção artística e o diálogo entre literatura, música, ancestralidade e ecologia que dá forma à ópera, marco na história do Festival e da produção lírica amazônica.
Nos dias 10, 11 e 12 de novembro, às 20h, o Theatro da Paz recebe a ópera “I-Juca Pirama – Aquele que Deve Morrer”, inspirada no célebre poema de Gonçalves Dias, com libreto de Paulo Coelho e música de Gilberto Gil e Aldo Brizzi, montagem inédita que une literatura, ancestralidade e ecologia em uma experiência cênico-musical de profunda força simbólica e espiritual.
“I-Juca Pirama – Aquele que Deve Morrer” tem direção musical e cênica de Aldo Brizzi e propõe uma leitura contemporânea do poema, abordando o universo indígena amazônico sob a perspectiva da ecopoética — em que arte e natureza se entrelaçam como expressão de vida e resistência.
Os figurinos eco sustentáveis, criados pelo xamã e artista plástico Tukano Bu’ú Kennedy e pela figurinista Irma Ferreira, foram confeccionados por artesãos e coletivos indígenas da Amazônia, utilizando fibras, pigmentos naturais e técnicas tradicionais. A concepção reforça a proposta da obra: um diálogo entre arte, espiritualidade e sustentabilidade, no qual o corpo, o som e o gesto se tornam extensões da floresta.
A produção é uma realização do Núcleo de Ópera da Bahia, em parceria com o Theatro da Paz, reunindo a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, o Coro Carlos Gomes, o povo Huni Kuin (Acre) e solistas convidados, e encerra o XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz.
